terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Matérias pegas no Jornal Diário do Aço nos dias 28 e 29 de novembro de 2008:
http://www.diariodoaco.com.br/noticia.php?cdnoticia=15788

Gasp intensifica suas ações a partir de hoje

IPATINGA - Com o slogan ‘Sexo não tem idade. Proteção também não’, o Grupo de Apoio aos Soropositivos do Vale do Aço (Gasp), em parceria com o Programa DST/Aids da Prefeitura de Ipatinga, mais uma vez participa da campanha nacional do Ministério da Saúde para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids (1º de dezembro). Neste ano, o tema da campanha são os homens heterossexuais acima dos 50 anos, que integram o ‘Clube dos Enta’. Para o Carnaval de 2009, o Ministério da Saúde também adotará a temática das pessoas acima de 50 anos, porém a ênfase será nas mulheres.Com o objetivo de ampliar o debate sobre a doença e marcar a data, o Gasp elaborou uma intensa programação, que tem início nesta sexta-feira (28) e se encerra no dia 18 de dezembro. Ao longo dos próximos dias, a equipe do Grupo de Apoio percorrerá escolas, empresas e espaços públicos, com palestras, estandes e distribuição de material informativo, além de preservativos.Dados preliminares do programa DST/Aids da Prefeitura de Ipatinga indicam cerca de 530 casos registrados de pessoas com o vírus HIV. Um aumento considerável em relação a 2007, quando foram levantados 451 casos. Destaques da programaçãoAs atividades têm início às 14h de hoje, no Centro de Referência da Assistência Social (Cras) do bairro Limoeiro, onde haverá palestra sobre o tema ‘DST/HIV/Aids’. No sábado (29), a equipe do Gasp estará na Escola Estadual Laura Xavier, para distribuição de material informativo. Também no mesmo dia, das 9h às 17h, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Ipatinga, será realizado o 1º Simpósio Adesão Convivência Posithiva, no Salão Angel Nobre (em frente à Policlínica Municipal), no bairro Cidade Nobre. Os trabalhos seguirão a partir da próxima semana. Merecem destaque as ações na segunda-feira (1°), na Praça 1º de Maio, no Centro, onde haverá panfletagem de material informativo e distribuição de preservativos. O Gasp também marcará presença, com estande, na oitava edição do Dia V, organizado pela Fiemg, no dia 7, das 9h às 13h, no Parque Ipanema.GaspCom mais de uma década de atuação, o Grupo de Apoio aos Soropositivos do Vale do Aço, uma Organização Não Governamental, desenvolve ações preventivas e educativas. Reconhecida como entidade de utilidade pública em âmbitos municipal, estadual e federal, visa ser um centro de referência, com o desenvolvimento de ações integradas nas áreas da saúde, educação e cultura. Sobre a data Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, a data foi adotada a partir de 1988. O símbolo da luta contra a Aids é um laço vermelho, uma referência de solidariedade e comprometimento. O adereço, escolhido pela sua associação ao sangue e à idéia de paixão, foi criado em 1991 com inspiração no laço amarelo que honrava os soldados americanos da Guerra do Golfo. Retrato da Aids no paísDados do Boletim Epidemiológico Aids/DST 2008, divulgado pelo Ministério da Saúde, mostram que, de 1980 a junho de 2008, foram registrados 506.499 casos de Aids no Brasil. Durante esses anos, 205.409 mortes ocorreram em decorrência da doença. Na divisão por sexo, 73,4% dos óbitos se concentram entre os homens (150.719) e 26,6% entre as mulheres. Considerando o período de 2000 a 2006, o coeficiente de mortalidade é estável, apresentando aumento entre as mulheres (de 3,7 óbitos a cada 100 mil habitantes em 2000 para quatro em 2006) e diminui entre os homens (de 9 em 2000 para 8,1 em 2006).Ainda conforme a publicação, a epidemia no país é considerada estável. A média anual de casos entre 2000 e 2006 é de 35.384. Em relação ao HIV, a estimativa é que existam 630 mil pessoas infectadas. No acumulado, a região Sudeste é a que tem o maior percentual de notificações – 60,4% (305.725 casos). O Sul concentra 18,9% (95.552), o Nordeste 11,5% (58.348), o Centro-Oeste 5,7% (28.719) e o Norte 3,6% (18.155). A região Sul segue a tendência de estabilização do país, porém em patamares elevados – a cada 100 mil habitantes em 2000, existiam 26,3 casos. Em 2006, a taxa passou para 28,3. No Sudeste, há discreta queda: de 24,4 em 2000 para 22,5 em 2006. No Centro-Oeste, essa queda se apresenta a partir de 2003. Eram 21,3 casos a cada 100 mil habitantes em 2003 e 17,1 em 2006.Na internet, o Ministério da Saúde conta com um site específico para obtenção de informações relacionadas à doença: www.aids.gov.br.
Landéia Ávila

Adesão ao tratamento Simpósio reforça importância do uso de medicamentos no combate à Aids

IPATINGA – Com o objetivo de reforçar a campanha do Dia Mundial de Combate à Aids, comemorado na próxima segunda-feira (1°), bem como ampliar o debate sobre as questões que envolvem a doença, entre elas a importância do tratamento, o Programa Municipal DST/Aids, com apoio do Grupo de Apoio aos Soropositivos do Vale do Aço (Gasp), promove o ‘1° Simpósio Adesão Convivência Posithiva’. O evento, que é fechado a convidados, será realizado neste sábado, das 9h às 17h, no Salão Angel Nobre, no bairro Cidade Nobre. Na oportunidade, haverá debate em mesa-redonda, coordenada por integrantes da equipe do programa, com palestras proferidas por especialistas na área.Conforme dados oficiais do Programa DST/Aids, 518 pessoas estão em tratamento, sendo 373 da cidade de Ipatinga e 145 provenientes das cidades circunvizinhas. Do total, 212 são mulheres (41%) e 306 homens. Ainda de acordo com números do programa, 237 (45%) pessoas estão na faixa etária entre 40 e 75 anos. Se comparado ao consolidado de 2007, houve um aumento considerável nos casos levantados em 2008. Até o final do ano passado, foram registrados 451 casos.Programação A primeira palestra do simpósio, às 9h30, será proferida pelo médico Márcio Rodrigues de Castro, que discorrerá sobre o tema ‘Aspectos clínicos e epidemiológicos do HIV/Aids’. A mesa-redonda será coordenada por Adir de Paula Lima e Keila Cristina dos Reis Barros. O tema ‘Qualidade de vida e HIV/Aids’ será debatido, às 10h30, por Valéria Alvarenga e Deise Cristina. A coordenação da mesa será de Tonny Luccas Gonçalves Silveira e Thiago Emiliano Garcia Santos, do Gasp. A partir das 11h30, haverá intervalo para almoço e atividades culturais. As discussões serão retomadas às 14h, quando a médica Carmelinda Lobato de Souza abordará o assunto ‘Adesão ao tratamento anti-retroviral (coquetel)’. Elys Regina Nogueira Campelo e Anderson de Almeida Rocha coordenarão a mesa de debates. Às 15h30, Lívia Linhares Costa discorrerá sobre outro importante tema: ‘Auto-estima, preciso dela para viver’. A mesa-redonda será de responsabilidade de Fabiane Cristina de Souza e Eleine Cristine Santos. O simpósio será encerrado às 17h, com avaliação do evento pelos participantes.Projeto NascerAlém de ações gratuitas voltadas para informação, prevenção, exame, diagnóstico e medicação de DST e Aids, uma dos principais trabalhos desenvolvidos pelo Programa Municipal de Ipatinga é o Projeto Nascer, desenvolvido desde 2003, e que visa prestar assistência às mães portadoras do vírus HIV e seus bebês. Por meio do projeto, é feito acompanhamento da criança até que ela complete um ano e oito meses. Pediatras da rede pública acompanham os bebês assistidos pelo projeto. A equipe do projeto objetiva conscientizar a gestante da importância de realizar o pré-natal, uma vez que se detectado o vírus na mãe é possível conduzir o tratamento sem que o bebê seja infectado pelo vírus.ServiçoO Programa Municipal DST/Aids funciona na Unidade Integrada de Saúde (Uisa), que fica na avenida Monteiro Lobato, 826, bairro Cidade Nobre. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 3829-8585 ou 3829-8567.
Landéia Ávila

Arrastão Solidário dá dignidade às crianças

IPATINGA - Com atendimento psicossocial e jurídico, o Gasp (Grupo de Apoio aos Soropositivos), junto com a Secretaria Municipal de Assistência Social, já deu início ao Projeto Arrastão Solidário nas ruas de Ipatinga. Durante meses, educadores e assistentes sociais irão abordar diretamente crianças e adolescentes em situações reais de trabalho penoso, degradante ou em situações moralmente inaceitáveis, como descuidos familiares e uso de drogas.“O primeiro passo será conversar com a criança ou adolescente para criar um vínculo. Daí, o educador poderá encaminhá-los, juntamente com relatórios de abordagem, para o local de acolhimento, onde serão atendidos pelo assistente social”, afirmou Moisés Correia, diretor do Gasp.Segundo Correia, posteriormente os diagnósticos serão encaminhados ao Centro de Referência de Assistência Social - Cras da regional da residência do assistido. Atualmente, o Cras também é responsável pelas ações de proteção social, com oficinas e cursos profissionalizantes, núcleo de atividades artísticas e pedagógicas e encaminhamentos para programas nos campos da saúde, moradia e esporte, entre outros.“Este projeto é um grande gesto de solidariedade. Os educadores sociais são pessoas que também vieram dessa mesma situação de vulnerabilidade. Nosso objetivo é trazer melhor qualidade de vida e dignidade para estas crianças”, concluiu Correia. O Arrastão Solidário conta ainda com a parceria do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e com o apoio financeiro do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Cientistas de diferentes partes do mundo estão testando uma terapia preventiva para diminuir o risco de contaminação pelo vírus HIV, causador da Aids, mesmo quando os pacientes têm relações sexuais sem o uso de preservativos, diz um artigo publicado pela revista New Scientist desta semana.
Segundo a revista, o tratamento preventivo, chamado profilaxia pré-exposição (ou PrEP, na sigla em inglês), prevê que os pacientes tomem apenas uma pílula.
O tratamento ainda não teve sua eficácia comprovada por testes clínicos e é receitado por poucos médicos para um número muito pequeno de pessoas.
A New Scientist afirma que 'é provável que o medicamento tenha um efeito modesto - talvez reduzindo o risco (de contaminação) para cerca de dois terços'. De acordo com o artigo, os remédios usados na terapia preventiva são o Tenofovir e o Truvada - que contém o mesmo princípio ativo da primeira droga, o tenofovir, e também um outro medicamento chamado emtricitabina. Esses medicamentos já são usados como tratamento para o HIV, em um tipo de terapia anti-retroviral. Conforme a New Scientist, isso faz com que já exista muita informação a respeito da segurança no uso desses remédios.
A revista diz que esses medicamentos podem estar prontos para o uso em prevenção bem antes do que qualquer vacina contra a Aids.
A terapia preventiva está passando por vários testes, e os primeiros resultados devem ser divulgados já em 2009, diz a New Scientist.
Segundo o artigo, pesquisas com animais sugerem que as duas drogas bloqueiam a infecção pelo HIV, sendo que o Truvada seria um pouco mais eficaz.
O grau de proteção oferecido pelos dois medicamentos depende de alguns fatores, como a dose administrada, mas em alguns casos, diz a revista, o Truvada bloqueou completamente a transmissão da doença.África - Remédios antivirais funcionam ao suprimir a replicação do vírus e, com isso, paralisar a progressão da contaminação pelo HIV. Conforme o artigo, a esperança é que, quando usados de maneira preventiva, os medicamentos consigam inibir tão bem a reprodução do vírus que o sistema imunológico possa eliminar o HIV e evitar que a infecção se instale.
A revista afirma que vários testes da terapia PrEP estão ocorrendo, envolvendo um total de 19 mil pessoas em risco - incluindo usuários de drogas injetáveis, homossexuais e mulheres sexualmente ativas em áreas de alta incidência de HIV - em várias partes do mundo.O primeiro resultado sobre o uso do Tenofovir deve ser divulgado em 2009, e as informações sobre o uso do Truvada como terapia preventiva, em 2010, diz a New Scientist.
Resultados de testes realizados em animais sugerem que os usuários desta terapia não precisarão nem mesmo tomar um comprimido por dia. Um comprimido duas vezes por semana ou nos períodos em que a pessoa mantiver relações sexuais sem proteção poderia funcionar.'Isto reduz o preço e a toxicidade dos medicamentos' , afirmou Mike Youle, diretor do centro de pesquisa em HIV do Royal Free Hospital de Londres, que foi uma das pessoas a fazer o lobby para a realização dos testes da PrEP. 'A maioria das pessoas não tem relações sexuais todos os dias.
'Críticas - A revista afirma, porém, que a terapia PrEP também atraiu críticas. A principal preocupação de especialistas é que a PrEP leve as pessoas a um falso senso de segurança, encorajando o sexo sem a proteção de preservativos e, paradoxalmente, espalhando ainda mais o vírus.
Marcus Connant, médico americano que luta pelos direitos dos homossexuais e que já receita as drogas para alguns de seus pacientes, admite que alguns deles provavelmente têm mais relações sexuais sem proteção como resultado da terapia.
'Tenho quase certeza de que alguns têm um comportamento de alto risco por terem acesso aos medicamentos. Mas isto não ocorre com todos os pacientes', afirmou.
Outro problema que poderia ocorrer é a resistência que o HIV pode desenvolver ao medicamento. Muitos temem que alguns usuários da PrEP não saibam que são portadores do HIV. Como a terapia envolve apenas um ou dois medicamentos, o vírus poderia desenvolver resistência a eles.A resistência é mais incomum para o Tenofovir e o Truvada do que para muitos dos outros medicamentos anti-retrovirais, mas ocorre. Uma solução seria insistir que as pessoas que se submetam à PrEP façam exames de HIV. ANTONIO ERNANDES MARQUES DA COSTACoordenador da ONG/GRUPAJUSCoord. Comite Metropolitano de Combate a TB/PA - FUNDO GLOBALRepresentante Norte na CAMS - MS/PN-DST/AIDSfone (91) 91916202/ (91) 3233.8759 Belem - Pará

------------------------------------------------

Para conhecimento
Pessoas de todos os matizes,
Uma má notícia: nossa ação civil pública que questiona a Resolução da Anvisa, q proíbe gays de doar sangue foi julgada improcedente.
O Ministério Público já recorreu para o TRF1 Região.
Abraços,Marinalva Santana
Processo: 2006.40.00.001761- 6 Classe: 65 - AÇÃO CIVIL PÚBLICA Vara: 2ª VARA FEDERAL Juíza: MARIA DA PENHA GOMES FONTENELE MENESES Data de Autuação: 17/04/2006 Distribuição: 2 - DISTRIBUICAO AUTOMATICA (17/04/2006) Nº de volumes: Objeto da Petição: 1030000 - ATOS ADMINISTRATIVOS - ADMINISTRATIVO Observação: LEGITIMIDADE DE DOACAO DE SANGUE AOS HOMOEXUAIS E BISSEXUAIS Localização: R12 - R12-PETICAO PENDENTE JUNTADA Movimentação Data Cod Descrição Complemento 12/11/2008 18:22:37 218 RECEBIDOS EM SECRETARIA MPF 03/11/2008 10:31:55 126 CARGA: RETIRADOS MPF INTERESSADO: PROCURADOR- CHEFE 03/11/2008 10:07:14 185 INTIMACAO / NOTIFICACAO / VISTA ORDENADA MPF 24/10/2008 10:26:36 155 DEVOLVIDOS C/ SENTENCA C/ EXAME DO MERITO PEDIDO IMPROCEDENTE 19/06/2008 10:38:45 137 CONCLUSOS PARA SENTENCA 21/02/2008 12:29:20 210 PETICAO / OFICIO / DOCUMENTO: RECEBIDA(O) EM SECRETARIA JUNTADO REQUERIMENTO DO MPF 15/02/2008 18:55:21 218 RECEBIDOS EM SECRETARIA DO M.P.F., 03 VOLS. 14/12/2007 13:18:10 126 CARGA: RETIRADOS MPF INTERESSADO: PROCURADOR CHEFE 13/12/2007 11:00:24 185 INTIMACAO / NOTIFICACAO / VISTA ORDENADA MPF 07/12/2007 11:24:18 158 DEVOLVIDOS: JULGAMENTO CONVERTIDO EM DILIGENCIA C/ DESPACHO 19/11/2007 08:35:05 137 CONCLUSOS PARA SENTENCA 25/10/2007 11:17:59 212 PRAZO: CERTIFICADO TRANSCURSO IN ALBIS EM 25/10/2007 05/10/2007 08:42:33 184 INTIMACAO / NOTIFICACAO POR OFICIAL MANDADO DEVOLVIDO / CUMPRIDO 26/09/2007 10:00:04 184 INTIMACAO / NOTIFICACAO POR OFICIAL MANDADO REMETIDO CENTRAL 19/09/2007 10:49:58 184 INTIMACAO / NOTIFICACAO POR OFICIAL MANDADO EXPEDIDO 19/09/2007 10:20:54 184 INTIMACAO / NOTIFICACAO POR OFICIAL AGUARDANDO EXPEDICAO MANDADO ESTADO DO PIAUÍ/ATO ORDINATÓRIO 18/09/2007 13:52:37 176 INTIMACAO / NOTIFICACAO PELA IMPRENSA: ORDENADA PUBLICACAO ATO ORDINATORIO 14/09/2007 08:56:15 183 INTIMACAO / NOTIFICACAO PELO CORREIO DEVOLVIDO AR / ENTREGA EFETIVADA 03/09/2007 10:19:06 210 PETICAO / OFICIO / DOCUMENTO: RECEBIDA(O) EM SECRETARIA (2ª) MANIFESTAÇÃO DA ANVISA JUNTADA. 24/08/2007 13:41:01 210 PETICAO / OFICIO / DOCUMENTO: RECEBIDA(O) EM SECRETARIA FAX (CÓPIA PETIÇÃO DA ANVISA) JUNTADO 31/07/2007 11:27:07 183 INTIMACAO / NOTIFICACAO PELO CORREIO CARTA EXPEDIDA 17/07/2007 17:08:14 128 CARTA PRECATORIA ORDENADA EXPEDICAO / AGUARDANDO ATO ANVISA 13/07/2007 13:46:08 210 PETICAO / OFICIO / DOCUMENTO: RECEBIDA(O) EM SECRETARIA MANIFESTAÇÃO DA A.G.U. JUNTADA 12/07/2007 16:49:13 218 RECEBIDOS EM SECRETARIA AGU 06/07/2007 08:57:32 126 CARGA: RETIRADOS AGU RETIRADO A.G.U. - INTERESSADO: DR. MARCOS LUIZ DA SILVA 15/06/2007 08:48:57 185 INTIMACAO / NOTIFICACAO / VISTA ORDENADA AGU 04/06/2007 13:17:08 210 PETICAO / OFICIO / DOCUMENTO: RECEBIDA(O) EM SECRETARIA MANIFESTAÇÃO DO MPF JUNTADA 21/05/2007 07:48:49 218 RECEBIDOS EM SECRETARIA OS TRÊS VOLS. DO M.P.F. 11/05/2007 10:44:38 126 CARGA: RETIRADOS MPF INTERESSADO: DR. 10/05/2007 13:32:11 185 INTIMACAO / NOTIFICACAO / VISTA ORDENADA MPF 04/05/2007 11:06:44 210 PETICAO / OFICIO / DOCUMENTO: RECEBIDA(O) EM SECRETARIA MANIFESTAÇÃO DO REQDO. JUNTADA 29/01/2007 08:38:14 225 REPLICA APRESENTADA JUNTADA 08/01/2007 17:11:00 218 RECEBIDOS EM SECRETARIA MPF 15/12/2006 08:52:56 126 CARGA: RETIRADOS MPF 03 VOLUMES - INTERESSADO: DR. 11/12/2006 11:55:07 210 PETICAO / OFICIO / DOCUMENTO: RECEBIDA(O) EM SECRETARIA OFÍCIO Nº 2032/2006- TRF-1ª REGIÃO JUNTADO 05/12/2006 11:24:41 222 REMESSA ORDENADA: MPF

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Primeiro transplante mundial entre soropositivos

Há anos venho questionando minha médica sobre essa possibilidade e sempre a mesma resposta: Não é possível. Já posso me considerar um provável doador pois, acredito que várias partes ainda estão funcionando perfeitamente bem apesar da revisão dos 67 mil quilômetros já ter chegado.
Abrejos transplantados
Sergio

Primeiro transplante mundial entre soropositivos
O hospital Groote Schuur da Cidade do Cabo, na África do Sul, realizou o primeiro transplante mundial entre soropositivos. A operação foi realizada no final de Setembro, mas só agora, quando se confirmou o seu sucesso, foi tornada pública, refere o The Guardian. Os rins de um homem soropositivo foram transplantados para outros dois homens soropositivos. «Os rins estão a funcionar bem e não há sinais de rejeição», revelou Elmi Muller, cirurgião responsável pela operação. A África do Sul é o único país do mundo que permite o transplante de órgãos entre soropositivos. A decisão, tomada em 2007, esteve relacionada com um facto de um em cada cinco adultos serem soropositivos naquele país, o que significava que cerca de um terço dos órgãos fosse recusado para transplante. «Uma grande oportunidade para salvar vidas» Rafael Matesanz, coordenador da Organização de Transplantes espanhola, explicou ao El Mundo que esta operação não é permitida «em nenhum outro lugar por causa da própria natureza do vírus, uma vez que o HIV não é homogêneo». «A estirpe do doador pode ser diferente da do receptor e, ao transplantar um órgão infectado, pode haver uma nova infecção», afirmou. Além disso, os órgãos de um soropositivo podem estar tão danificados pelo vírus que durarão pouco tempo no paciente. O cirurgião sul-africano, no entanto, contrapõe que «estas operações são uma grande oportunidade para salvar vidas e oferecem uma esperança a um grande número de cidadãos que não tinha nenhuma oportunidade de receber um transplante».Quem tem vida interior, jamais padece de solidão!



http://www.soropositivo.org/releases.asp?cod=2591





Ola Sérgio, Esta discussão de transplantes não e nova em âmbito de PN e de RNP+ Brasil..em 2004 ou 2005 tivemos reuniões em Brasília para discussão do tema vários colegas por lá se fizeram presentes inclusive eu, talvez seja necessário resgatar os encaminhamentos...as apresentações em PPT ainda tenho. José Marcos de Oliveira

Ola,Reforçando a mensagem acima a discussão foi TRANSPLANTE e AIDS, ocorreu no 25/08/2005 na reunião da CAMS com a participação do Colegiado da RNP+ Brasil...conforme e.mail que resgatei...quem articulou foi a Ana Paula do PN/SCDHJosé Marcos

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

TERCEIRA IDADE AMEAÇADA POR DST's

Poliana Albuquerque
Jornal Diário do Aço - 24-10-08

IPATINGA - Diante do crescimento de casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) entre os cidadãos da terceira idade, o Centro de Qualidade de Vida Luiz Carlos Miranda (CQV) promoveu, na quarta-feira, 22, uma palestra sobre o tema. Para a educadora física Maria das Dores, “qualquer idade é boa para que as pessoas conheçam e tomem cuidados sobre as doenças sexualmente transmissíveis”.Valéria Alvarenga Anício, a enfermeira que ministrou a palestra, falou sobre cada doença, bem como descreveu os sintomas, como prevenir e tratá-las. Questionada sobre o exame preventivo, para quem não tem mais vida sexual, Valéria explicou que “o exame deve ser realizado sempre, uma vez que a doença pode ter sido contraída no passado, quando a pessoa ainda tinha uma vida sexual ativa. Há doenças que podem demorar vários anos para se manifestar”, ressaltou.O CQV é uma ONG fundada em junho do ano passado com o objetivo de proporcionar uma melhor qualidade de vida para a comunidade. A organização já está inserida no Conselho Estadual do Idoso de Minas Gerais e, atualmente, está com um projeto de Ginástica Localizada e Dança Sênior em andamento. Para outras informações, basta comparecer ao escritório do CQV, que funciona na sala 19, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Ipatinga, avenida Fernando de Noronha, 90, bairro Areal, ou pelo telefone 3829-6635.

Ou comparecer à sede do GASP – Av. Selim José de Sales, 1264 Bethânia Ipatinga
Blog = http://ppgasp.blogspot.com

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Programa Nacional de DST/Aids lança Nota Técnica sobre vacina de febre amarela para soropositivos

No início da noite de segunda-feira (14) o Programa Nacional de DST/Aids (PN) lançou uma nota técnica sobre a vacina de febre amarela em soropositivos. Uma das principais recomendações do documento é que o paciente deve tomar a dose contra a doença se tiver com contagem CD4 acima de 200 células por mm³ e assintomático para a Aids.
O texto do PN afirma que a vacina “não seja administrada em pacientes com HIV que estejam sintomáticos, independente da contagem de Linfócitos CD4+”. Mesmo assim, a administração deve ser avaliada antes por um médico sobre o risco-benefício para o portador do HIV. Confira esta e outras recomendações no documento, a seguir.
Nota Técnica nº 05/08
Assunto: Orientações sobre o uso da vacina contra Febre Amarela em pessoas que vivem com HIV e doentes de Aids
1 – Indivíduos com deficiência imunológica associada ao HIV têm risco mais elevado de desenvolver complicações após administração da vacina contra Febre Amarela (complicações pós-vacinais), assim como podem apresentar resposta imunológica protetora menos consistente do que a população geral.
2 - A vacina contra Febre Amarela é constituída de vírus atenuado. Sua administração em pessoas infectadas pelo HIV deve ser condicionada à avaliação médica do risco-benefício para o paciente.
3 - Conforme o comunicado emitido em 11 de janeiro de 2008 pelo Ministério da Saúde – “Mortes de macacos e a prevenção de febre amarela no Brasil, 2007 e 2008” a vacinação para a Febre Amarela está sendo intensificada nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal e indicada para as pessoas que se deslocaram para todos os estados e municípios do Maranhão e Minas Gerais, para os municípios localizados aos sul do Piauí, oeste e sul da Bahia, norte do Espírito Santo, noroeste de São Paulo e oeste dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
4 – O comunicado supracitado contra-indica a administração da vacina para pessoas com imunodeficiência grave associada ao HIV. Complementarmente, “Recomendações para o Tratamento Anti-retroviral em Adultos 2008”, indicam que a vacina contra a febre amarela pode ser recomendada para pessoas que vivem com o HIV, sempre levando-se em consideração a condição imunológica do paciente e o risco de transmissão definido pela sua situação epidemiológica local, podendo ser indicada para pacientes assintomáticos que tenham contagem de Linfócitos T CD4+ células/mm³ maior ou igual a 200 células/mm³.
5 – Recomenda-se que a vacina contra Febre Amarela não seja administrada em pacientes com HIV que estejam sintomáticos, independente da contagem de Linfócitos CD4+ , e em pacientes assintomáticos que apresentam contagem de Linfócitos CD4+ inferior a 200 células/mm³ (imunodeficiência grave). Nesses casos, deve-se adiar a administração da vacina até que um grau satisfatório de reconstituição imune seja obtido com o uso de terapia anti-retroviral, proporcionando melhora na resposta vacinal e redução no risco de complicações pós-vacinais.
6 – Ressalta-se que a administração de vacinas em pessoas que vivem com HIV, incluindo a vacina contra Febre Amarela, acarreta falsa e transitória elevação de carga viral sangüínea e falsa transitória queda na contagem de Linfócitos T-CD4+. Recomendamos, portanto, que os pacientes evitem coletar exames de carga viral do HIV e contagem de Linfócitos T-CD4+ nas quatros semanas subseqüentes à administração de qualquer vacina.
Brasília, 14 de janeiro de 2008
Orival Silva Silveira
Fonte: Programa Nacional de DST/Aids
http://www.saude.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/noticias/i16principal.asp?pagina=/ssaude/noticias/2008/0801/I16080116prog.htm

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

CEN AIDS completa dez anos

06.10.2008

O Conselho Empresarial Nacional para Prevenção ao HIV e Aids (CEN AIDS) completa, em 2008, dez anos. A organização, que reúne empresas reconhecidas internacionalmente por iniciativas de promoção da saúde e prevenção da infecção nos locais de trabalho, marcou a entrada do setor empresarial na resposta brasileira à epidemia de aids. Atualmente, 16 empresas e instituições formam o conselho. Um dos grandes desafios hoje é agregar um número maior de associadas com interesse em implantar programas de prevenção para seus funcionários.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que 36,5 milhões de pessoas com HIV e aids desenvolvam alguma atividade produtiva. A perda acumulativa de força de trabalho irá alcançar, segundo a organização, 48 milhões de homens e mulheres em 2010 e outros 74 milhões em 2015. Por isso a importância de se pensar a prevenção também no ambiente laboral.

“A parceria exitosa do Programa Nacional de DST e Aids com corporações de diversos setores tornou-se um dos pilares de nossa resposta à epidemia”, afirma a diretora do programa, Mariângela Simão. Os dez anos do CEN AIDS – destaca ela – são exemplo de sucesso do engajamento de organizações empresariais no estímulo e fortalecimento da responsabilidade social das empresas na área de prevenção às DST e aids.

Na opinião do presidente do conselho, Murilo Alves Moreira, o sucesso da atuação do CEN AIDS pode ser mensurado pelo interesse de outros países no trabalho realizado nos últimos anos. "Executivos da África e da América do Sul, além da Rússia, Espanha, Índia e até Estados Unidos já se interessaram nos programas que são desenvolvidos aqui e na nossa capacidade de mobilização junto à sociedade como um todo", conta Moreira.

Com o intuito de trocar experiências com outras nações da América Latina e do Caribe que o conselho realizará, nos dias 6 e 7 de outubro, uma oficina com a participação de representantes do México, Jamaica, Belize, Guiana, Guatemala, Brasil, entre outros.

Na noite do dia 7, haverá a entrega do Prêmio Nacional CEN AIDS no Mundo do Trabalho, um incentivo às empresas que investem em ações preventivas. São quatro categorias: micro (até 19 trabalhadores), pequenas (de 20 até 99), médias (de 100 até 499) e grandes (acima de 500 trabalhadores). Confira os ganhadores no site www.aids.gov.br.


Mais informações à imprensaCEN AIDS
tel.: (11) 3966 0413

Ministério da Saúde Programa Nacional de DST e AidsAssessoria de ImprensaTel: (61) 3448-8088/ 8100/ 8106/ 8090E-mail: imprensa@aids.gov.brSite: www.aids.gov.br

Assessoria de Imprensa
Programa Nacional de DST e Aids
Ministério da Saúde
Tel: (61) 3448-8088/ 8100/ 8106/ 8090

------------------------------------------

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Projetos e referência nacional

24/09/2008:

GASP comemora 11 anos de êxito na luta contra a Aids na regiãoProjetos e referência nacional.

As campanhas educativas promovidas pelo GASP são reconhecidas pela qualidade

IPATINGA - O Gasp – Grupo de Apoio aos Soropositivos, única instituição de apoio a portadores do vírus HIV do Vale do Aço, mostra força e vitalidade ao comemorar 11 anos de existência, completados no último dia 17.
O grupo é formado por voluntários que desenvolvem ações de assistência, visando o combate ao preconceito, à inclusão social e busca por melhor qualidade de vida aos portadores do HIV e seus familiares, dedicando-se também à assistência a pessoas soropositivas e atuando nas questões relativas à prevenção.
Segundo Moisés Correa, diretor da ONG, no decorrer dos seus 11 anos o Gasp já atendeu diretamente 133 pessoas com HIV e mais de 5.000 indiretamente, por meio de seminários e palestras de conscientização sobre Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Desde 2001, o Gasp teve 10 projetos realizados, financiados pelos governos do Estado e da União, destinados ao público ou não com HIV/Aids ou direcionados especialmente para crianças e adolescentes, e ainda contou com projetos específicos para garotas de programa, travestis e homossexuais.O foco da ONG está na prevenção da doença através de campanhas educativas.
O Gasp mantém contato com algumas empresas para realizar seminários e palestras para seus empregados. A ONG ainda faz um trabalho de campo com pessoas diversas, distribuindo material de prevenção, como preservativos e impressos informativos para pessoas de baixa renda.
Entre os benefícios oferecidos pela instituição estão academia, aulas de informática, distribuição de cesta básica e cursos que atendem cerca de 120 famílias residentes em Ipatinga e cidades vizinhas.
As principais conquistas são a aquisição de patrimônio e infra-estrutura da instituição, diminuição do estigma da doença no Vale do Aço, aumento no atendimento aos portadores e familiares, com assistência jurídica e psicológica para portadores de HIV. Hoje, o Gasp é referência nacional em atendimento a soropositivos e em campanhas educativas; sua diretoria tem assento na mesa do fórum ONG Aids de Minas Gerais e na comissão nacional de HIV/Aids, nos conselhos da Assistência Social e da Criança e do Adolescente, além do Consea. A ONG ainda faz parceria com o Programa Municipal de DST/Aids, trazendo benefícios para a cidade.Para o futuro, o Gasp tem o objetivo de atender mais pessoas, formar convênios com mais empresas e conquistar sua sede própria.

Fonte:
http://www.diariodoaco.com.br/noticia.php?cdnoticia=13746

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Pesquisa revela prevalência de DST em seis capitais do Brasil

O primeiro estudo de grande porte sobre doenças sexualmente transmissíveis no Brasil revela que a chance de desenvolver uma dessas infecções é maior em pessoas com menos de 20 anos. Outros fatores contribuem para aumentar a vulnerabilidade às DST, como sexo desprotegido, múltiplas parcerias sexuais, coito anal e uso de drogas injetáveis.

Realizada pelo Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, a pesquisa estima a ocorrência de DST na população geral e em grupos mais vulneráveis de seis capitais das cinco regiões do país – Manaus (AM), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS). As cidades foram escolhidas por apresentar características socioeconômicas e demográficas diferentes, representando a diversidade brasileira.

Entre 2004 e 2007, foram feitos testes de sífilis, gonorréia, clamídia, HIV, hepatite B e HPV em mais de 9 mil pessoas, divididas em três grupos distintos: gestantes (3.303); homens trabalhadores de pequenas indústrias (2.814); mulheres e homens que procuraram serviços de saúde especializados em DST (3.210). Os dois primeiros compõem a amostra representativa da população geral dessas capitais – mulheres e homens sexualmente ativos, entre 18 e 60 anos. O último conjunto concentra pessoas com características epidemiológicas de maior vulnerabilidade.
De acordo com a diretora do Programa Nacional de DST e Aids, Mariângela Simão, embora o estudo não seja representativo do país inteiro, os resultados permitem inferir sobre características da população sexualmente ativa das seis cidades. “Além disso, [a pesquisa] facilita a identificação dos fatores que incrementam a vulnerabilidade para adquirir uma DST e dos comportamentos de risco que se traduzem nas elevadas taxas de infecções verificadas nas populações pesquisadas”.

Veja a seguir os principais resultados:

GESTANTES
Mais de 40% das grávidas têm alguma DST
O estudo revelou que 42% das grávidas tinham, pelo menos, uma das DST analisadas – 11% tinham uma infecção bacteriana e 37%, viral. Essas últimas, como o HPV e a hepatite B, não têm cura; podem, apenas, ser controladas, em alguns casos, com medicamentos caros e escassos. Entre essas mulheres, 16,7% tiveram mais de um parceiro sexual no ano anterior e 49,2% disseram que nunca usam preservativo com parceiro fixo. O grupo apresentou, ainda, prevalência de 40,4% para HPV. De acordo com o coordenador da unidade de DST do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, Valdir Pinto, esse dado não é o mais preocupante. Isso porque o HPV não traz risco para o bebê se a mulher não tiver verrugas ou lesões genitais.

Também chamaram atenção as prevalências de clamídia (9,4%) e gonorréia (1,5%). Dez por cento das gestantes estudadas apresentaram infecção simultânea das doenças. Quando não tratadas, elas podem levar a complicações como parto prematuro, ruptura prematura de membranas, infecção puerperal, cegueira e pneumonia neonatal. A prevalência de sífilis (2,6%) também é um dado importante, pois a doença pode provocar aborto, morte do feto, malformações ósseas, surdez, cegueira e problemas neurológicos, entre outros.
Essas três doenças são curáveis e o diagnóstico e tratamento devem estar disponíveis na rede pública de saúde. Os medicamentos usados no tratamento, que devem ser prescritos por um médico, também são vendidos na Farmácia Popular, a preços que vão de R$ 0,39 a R$ 5 (exceto a penicilina benzatina, usada no tratamento da sífilis, e que deve ser aplicada por um profissional de saúde).

Outros dados:

57,8% já tiveram corrimento vaginal anormal;
4,7% mencionaram corrimento uretral no(s) parceiro(s);
25,2% queixaram-se de dor pélvica;
15,2% já tiveram verrugas, feridas ou vesículas genitais;
7,9% mencionaram verrugas, feridas ou vesículas genitais no(s) parceiro(s).

TRABALHADORES DA INDÚSTRIA

Grupo apresenta menor índice de ocorrência de DST
Esse grupo apresentou o menor índice de ocorrência de DST (5,2%) entre os pesquisados. Clamídia foi a doença com maior prevalência (3,4%), seguida da sífilis (1,9%) e gonorréia e hepatite B, ambas com mesmo percentual (0,9%). Como o exame de HPV exige coleta de material em ambulatório, não houve investigação dessa doença no grupo, pois eles foram abordados no ambiente de trabalho.

A grande maioria desses homens (95%) disse fazer sexo apenas com mulheres e 1,5%, com homens. Do total, 27,8% tiveram entre duas e quatro parceiras no último ano; e 7,2%, entre cinco e dez parceiras. O coito anal é praticado por 29% deles com suas parceiras.

HOMENS E MULHERES EM ATENDIMENTO

HPV, gonorréia e clamídia são as infecções mais prevalentes nesse grupo
Entre as pessoas que procuraram atendimento em serviços de saúde especializados em DST, 51% tinham alguma infecção. O HPV foi a doença de maior prevalência (32,6%), seguida de gonorréia (18,5%) e clamídia (13,1%).

A prevalência de HPV afeta principalmente adolescentes e jovens adultos, sugerindo que a infecção se dá no início da vida sexual. Em 70% dos casos, a infecção ocorreu na faixa etária inferior a 15 anos. Estudos anteriores, realizados em várias cidades brasileiras, desde os anos 90 até 2005, apontam uma grande variação entre os resultados, com prevalências que vão de 11,5% (Nova Iguaçu/Duque de Caxias, 2004) a 84% (São Paulo, 1994). Tais variações podem refletir diferenças amostrais e metodológicas nas pesquisas.

Se não for diagnosticado e tratado precocemente, o HPV pode causar alterações celulares no colo de útero que podem evoluir para o câncer. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), essa é a terceira neoplasia maligna mais comum em mulheres. Como causa de morte, por câncer no sexo feminino, figura em quarto lugar; no Norte e Nordeste, está em primeiro.

Para o médico ginecologista Valdir Pinto, esses números ressaltam a importância de as mulheres fazerem o exame de papanicolau todos os anos. “O risco de uma mulher que tem acompanhamento médico desenvolver câncer de colo de útero é mínimo”, afirma. As lesões – conforme ele explica – demoram anos para evoluir para o câncer. “Com isso, é possível tratá-las no início e evitar que se transformem numa doença mais grave”.

Nesse grupo, 32,3% das pessoas apresentaram clamídia e gonorréia ao mesmo tempo. Nas mulheres, estes são os principais microorganismos associados à doença inflamatória pélvica (DIP), que causa seqüelas responsáveis por complicações como gravidez fora do útero e infertilidade. O Center for Diseases Control, dos Estados Unidos, estima que aproximadamente 40% das mulheres com essas infecções não tratadas apresentarão DIP.

Outros dados:

Comportamento sexual dos homens:

15% fazem sexo com outros homens;
45% tiveram entre duas e cinco parceiras ou parceiros no ano anterior;
35% afirmaram sempre usar preservativo com parceiros e parceiras eventuais;
49,1% praticam coito anal.
Comportamento sexual das mulheres:
58,8% das mulheres tiveram apenas um parceiro;
28,5% tiveram entre dois e cinco parceiros no ano anterior;
47,3% disseram usar sempre camisinha com parceiros eventuais;
31,8% praticam coito anal.



16.09.2008
Mais informações
Programa Nacional de DST e Aids
Ministério da Saúde
Assessoria de Imprensa
Telefones: (61) 3448-8100/8106/8088/8090E-mail: imprensa@aids.gov.br

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

DORMIR NO PONTO - 1

Rubem Leite – ppgasp@gmail.com

Ofereço a Aparecida Dionísio de Pinho,
mais conhecida por Cida Pinho, grande poeta mineira.

Quem nunca dormiu no ponto que me atire a primeira pedra, porque eu já dormi. Quantas oportunidades deixei passar. No trabalho e de trabalho. No meio ambiente. No amor. E tantos outros.
Outra coisinha: A grande poeta Nena de Castro, pessoa que muito respeito e gosto, disse, ao ler o presente texto, que isso não é literatura e sim palestra. É verdade que não é literatura, mas não sei se é palestra. Ao escrever não estava pensando em fazer literatura e menos ainda pensei em dar “receitas” seja médica ou caseira. A única coisa que pensei foi compartilhar o que sei com você que me lê. Espero que goste, que tenha uma boa leitura e o que texto lhe seja útil. Muito obrigado!
Mas tem um dormir no ponto que é bem legal. O sono.
Li em algum lugar uma antiga revista falando sobre o sono natural e narcose, erroneamente chamado de sono provocado. A narcose paralisa o cérebro impedindo ou dificultando o metabolismo e provocando a perda do conhecimento. Já o sono, que é natural, é ativo, não paralisando o cérebro. Durante o sono o organismo recupera o que gastou e desgastou até então e cria a energia que vai utilizar durante o próximo período desperto. O que não acontece com a narcose.
Para dormir bem vão algumas sugestões que estou aprendendo e pondo em prática:
Procure deitar e levantar sempre no mesmo horário, inclusive sábados, domingos e feriados. O nosso corpo adquire memória. Sim, isso mesmo. O corpo também e não apenas o cérebro. Cada músculo e célula guardam informações por eles apreendidos. É assim que andamos sempre do mesmo modo, por exemplo. Se geralmente a pessoa deita às 23h e levanta às 07h, mas por algum motivo teve que deitar às 02h deve se levantar às 07h. Por quê? O ritmo cíclico do corpo não é perdido, dando energia para continuar o dia e nem atrapalhando as noites de sono seguintes. Se durante os “dias úteis” dorme cedo e acorda cedo e nos fins de semana modifica o horário deve ter reparado que a segunda-feira é sempre infernal para acordar, mas se conserva o horário a semana toda fica boa. Sei que para nós, artistas, é difícil criar esse hábito, afinal, o nosso trabalho é quase sempre noturno, mas será que é tão difícil assim criar algo próximo dum horário fixo. O ideal é dormir de noite e “viver” de dia, é claro, mas se é preciso inverter e se geralmente o trabalho encerra, digamos 03h da manhã, então que crie o costume de deitar para dormir, digamos, às 05h. “Programando o seu relógio biológico”.
Outra coisa, procure desenvolver um “ritual” de sono ou mantenha o que já tem, por exemplo, rezar/orar ante de dormir, tomar um banho morno (quente ou frio ativam o corpo atrapalhando o sono), olhar se as portas e janelas estão fechados ou algum outro “rito”.
Mas exercícios físicos pesados momentos antes de se deitar atrapalham o sono por ativarem a adrenalina. Bebida alcoólica também atrapalha o sono por atacar o sistema nervoso deixando-o “mais nervoso ainda”. Uarrarrá! O vinho, por exemplo, que eu amo (vai aí uma sugestão de presente para mim: vinho seco, mas é para eu tomar durante o dia. Viu?! Uarrarrá!) dá soninho, mas umas 03h depois deixa bravo qualquer sistema nervoso.
Se precisar de alguma “ajuda” externa, compre maracujá, abra e chupe suas sementes. É azedinho e gostoso. Ou então pegue uma colher (de sopa) de mel e o misture em um copo d’água e tome. Mais ou menos uma hora depois, em ambos os casos, surgirá uma leve vontade de dormir. Então deite, durma e boa noite. Procure fazer isso mais ou menos perto do seu horário de dormir. Mas dê sempre preferência ao sono sem nenhuma ajuda externa.
Flexibilidade é importante, mas não a confunda com desregrado. Crie os seus hábitos de sono, pois o nosso mundo opera numa escala natural e regular. O cotidiano não é chato. Chato é não gostarmos dele e fazermos tudo sempre igual, sem criatividade. Cotidiano não é mesmice. Levantar e olhar para a janela ao acordar e se deixar emocionar com o dia, seja ensolarado ou chuvoso. Sim, isso mesmo. Se deixar emocionar, pois ao contrário do que muitos pensam, emoções não depende do que está fora e sim do modo que conscientemente encaramos as coisas e pessoas. Depressão se cura com as seguintes regras: sorrir, mesmo sem vontade. Quando sorrimos o nosso cérebro é ativado produzindo “poções mágicas” (enzimas e hormônios) dando-nos boas sensações. Procure ver o lado bom. Se está chovendo, já observou que tem sua beleza? Se está ventando admire a “dança” das árvores. Se está ensolarado, bem aí todos já sabem. E o mais importante remédio para a depressão é abrir mão do egoísmo e se dedicar ao bem do próximo por gratuidade, sem esperar nem mesmo reconhecimento. Simplesmente se doar. Como eu sei? Por experiência própria. Se duvida vá à Seicho-No-Ie ou a um psicólogo e pergunte.
Abraços e nosso bate-papo continuará mais tarde. Até a próxima.
Para outras informações sobre o sono natural espere o meu texto Dormir no Ponto – 3.

---------------------------------------------

Além do que tirei da memória e de alguns trechos indicados no próprio texto pesquisei na revista Fonte de Luz, nº 311, de novembro de 1.995.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

“Construção de Uma Cultura de Paz – Crescer Sem Violência”.

14ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente


Aconteceu a apresentação musical do Grupo Casa de Bamba.

Cantam o cavaquinho acompanhado
Pelos violão e pandeiro
E vozes os afrontam
Afrontam
Afrontam
Afrontam
Afrontam
Afrontam
Afrontam
Afrontam

A melodia disputa com a balbúrdia
Cantam os instrumentos
E as vozes aumentam
Querendo ser mais elementos.

Minha caneta corre solta
Meu coração, em disparada
Ao ritmo do chorinho
Ele samba.

Sento com uma cachaça
Sentindo bambas minhas pernas
Numa casa de bambas.

Vejo Hallisson amando um corpo de violão
Ouço Davi com seu dono, o Cavaquinho
E o pandeiro cascaveia para Bruno.


O apanhado abaixo são das palavras de Regina H.C. Mendes, Presidente do Conselho Estadual dos Direitos das Crianças e Adolescentes de Minas Gerais.
Observação: Ela não tem nenhuma responsabilidade pelas palavras abaixo devido ser o que compreendi de suas palestras.

O conceito que deu origem ao tema da Conferência (“Construção de uma cultura de paz – Crescer sem violência”) surgiu na África em 1.994 devido às guerras constantes. Mas a cultura de paz exige prática de um esforço em conviver com o outro.

A força do exemplo. Toda educação é feita pela vivência, pela prática e não pelas palavras. A gente cresceu ouvindo “não quero você com estranhos”, mas hoje, em casa, o filho se encontra com estranhos na internete, por exemplo.

Desenvolvimento sustentável é atender as necessidades de hoje sem impedir as futuras gerações de também satisfazerem suas necessidades.
E direitos humanos são os direitos inerentes à natureza humana.
Direito humanos de 1ª geração: direito à vida, de ser livre, de votar e etc.
Direito humanos de 2ª geração: direitos sociais, culturais, sindicais e etc.
Direito humanos de 3ª geração: direitos coletivos (família, nação, meio ambiente).
Direito humanos de 4ª geração: direitos ainda em discussão. Ligados às gerações presentes e futuras (política, econômica, jurídica e etc).

Minas têm aproximadamente 300 mil crianças trabalhando em vez de estudar. E devido à sua imensa malha rodoviária, é mais visível em Minas que nos demais estados a quantidade de crianças (entre 10 e 19 anos) de ambos os sexos, etnias e classes sociais abusadas sexualmente.


Alguns dados:

Gravidez precoce (adolescentes):
BR = 0,9% Sudeste = 0,6% MG = 0,6%
Em Ipatinga:
Menores quantidade de casos => Barra Alegre e Bom Retiro = 1,9%
Maior quantidade de casos => Veneza = 13,8%
A menarca está cada vez mais cedo, segundo alguns especialistas, devido à
alta estimulação sexual provocada pela tv, músicas e etc.

Aleitamento materno:
BR = 69,5% Sudeste = 73,3% MG = 71,5%
Está aprovado a licença maternidade de seis meses, mas de modo
facultativo à cada município. Ou seja, cada cidade decide se a mãe terá seis
meses ou somente os quatro meses obrigatórios.

Crianças desnutridas:
BR = 5,6% Sudeste = 3,2% MG = 0,6%

Crianças de 04 a 05 anos na pré escola:
BR = 45,8% Sudeste = 49% MG = 41,4%

Crianças de 06 à 14 anos na escola:
BR = 98,4% Sudeste = 96,7% MG = 99,2%

Crianças de 14 e 15 anos concluídos na idade certa o ensino fundamental:
BR = 22% Sudeste = 28,3% MG = 25,3%

Mortalidade até 19 anos (acidentes, assassinatos, suicídios e etc):
BR = 30,4% Sudeste = 35,2% MG = 24%

Bem gente, encerro o meu apanhado de tudo que conversamos na Conferência com as palavras de Fernando Brant: “A lição nós já sabemos de cor. Só nos resta aprender”.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

DST/AIDS NO VALE DO AÇO


Moisés Correia disse que as ações preventivas pretendem estabilizar a contaminação da doença


Levantamento do DST-Aids de Ipatinga aponta 167 novos casos em 2007

Incidência na região aumenta 29,83%

IPATINGA – Cresceu o número de portadores do vírus HIV no Vale do Aço. A constatação é do levantamento feito pelo Programa Municipal DST-Aids, que registrou 560 casos da doença em 2007. Em Ipatinga, foram 340 confirmações. A estatística aponta um aumento de 29,83% da contaminação com o vírus em relação a 2006, quando foram notificados 393 casos na região. O diretor do Grupo de Apoio ao Soropositivo (Gasp), Moisés Correia, informou que a estimativa é que na região cerca de 5 mil pessoas estejam infectadas e não saibam. “No Vale do Aço, a cada três dias uma pessoa é contaminada e não sabe”, declarou em entrevista ao DIÁRIO DO AÇO.
Apesar do aumento do número de casos, Moisés disse que as ações de prevenção buscam a estabilidade e não a diminuição dos casos. “Não diminui porque não tem como você mudar a cultura de uma pessoa e, por exemplo, ir na África do Sul e falar para não transar com crianças e sem camisinha. São vários fatores de âmbito cultural, social e religioso. O que dá para fazer é mostrar prevenção para manter o nível”, declarou. O diretor ressaltou que, a princípio, o número pode até parecer pequeno diante da população, mas a proliferação do vírus é rápida. “Em Ipatinga, onde temos pouco mais de 200 mil habitantes, ter 340 casos dá a entender que é pouco, mas não é. Se considerar que um portador pode contaminar de 15 a 30 pessoas, é muita coisa”, frisou.
Moisés falou que a maioria dos infectados é composta por mulheres. “Hoje, há a feminização da Aids, tanto que o Ministério da Saúde solicitou no ano passado a todos os programas e ONGs que lidam com esse público para trabalharem o enfrentamento da feminização. A meta é criar ações diretas para o grupo feminino”, detalhou. Ainda de acordo com Moisés, o aumento do número de mulheres infectadas deve-se ao maior acesso à informação além do fator biológico. “Biologicamente, a mulher tem 16 vezes mais chances de contaminação. Outra coisa que deve ser considerada é que há pouco tempo as mulheres começaram a fazer os exames. Além disso, quando fazem os pré-natais elas também descobrem a doença. Daí o aumento da incidência de casos”, pontuou.
Para fazer o levantamento, o Programa Municipal de DST-Aids registra dados dos pacientes como faixa etária e renda. Cerca de 60% dos doentes está na faixa etária de 25 a 35 anos. O diretor do Gasp explicou que geralmente o vírus é contraído na adolescência, mas só é descoberto a partir de 25 anos. “Provavelmente, as pessoas com 25 a 35 anos se contaminaram na adolescência. O que acontece é que apenas após dez anos o paciente descobre que tem Aids. Nesse período, o número de anticorpos diminui”, relatou.
ProjetosO Gasp completará onze anos de trabalho no próximo dia 17. A ONG visa o público soropositivo tendo em vista dois focos: prevenção e assistência. Atualmente, a entidade realiza dois projetos. Um deles é executado nas regiões de Mucuri e Diamantina, onde são ministradas palestras e oficinas. A iniciativa foi solicitada pelo Governo do Estado. Moisés contou que o retorno do projeto tem sido positivo.
“A proposta era atingir 150 pessoas nas palestras e chegamos a 500. Já nas oficinas tivemos o dobro de participantes em relação ao esperado, que era 150. Estamos desenvolvendo essa ação longe daqui porque esses lugares possuem um índice de contaminação alto e não podemos esquecer que as BRs que cortam essas cidades passam por Ipatinga”, explicou.
Na parte assistencial, o Gasp oferece cestas básicas para portadores com baixa renda, academia para combate ao acúmulo e perda de gordura provocado pelos medicamentos, além de assessoria jurídica e reuniões semanais.
Adolescentes Entre os projetos do Gasp previstos para o segundo semestre e início de 2009, dois foram aprovados pelo Fundo Municipal da Criança e do Adolescente. As iniciativas serão feitas em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). O primeiro será voltado para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. “Nosso foco são aqueles que estão vendendo bala na rua e se prostituindo. Temos focos de adolescentes se travestindo e prostituindo em Ipatinga”. A outra proposta é formar agentes multiplicadores juvenis. Moisés informou que a idéia é que eles aprendam sobre sexualidade e DST. “Vamos levar isso de acordo com a linguagem deles, que vão repassar as informações às suas comunidades”, comentou.
A entidade executará ainda dois projetos aprovados pelo Estado. Um deles disponibilizará um advogado aos portadores que se sentirem lesados de alguma forma pelo fato de terem a doença. A outra proposta é a realização de um seminário sobre preconceito. Mais informações sobre o Gasp pelo telefone: 3822-4565.
Polliane Torres
http://www.diariodoaco.com.br/noticia.php?cdnoticia=12960

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

OMS quer HIV e tuberculose com tratamento conjunto05/08/ 2008
Tuberculose é uma das principais causas de morte entre soropositivos; agência destaca situação de usuários de drogas. Marta Barroso & Mônica Villela Grayley, Rádio ONU em Nova York. A Organização Mundial da Saúde, OMS, lançou uma série de novas diretrizes sobre a integração dos serviços de tratamento de HIV/Aids e de tuberculose. Segundo a OMS, a doença pulmonar é uma das principais causas de morte entre soropositivos. Seringas Usadas A proposta apresenta 13 recomendações para reduzir o número de mortes de pacientes de HIV e tuberculose incluindo recursos para o tratamento de usuários de drogas injetáveis. Muitos dependentes são contaminados por causa da troca de seringas usadas. As diretrizes foram lançadas em parceria com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, Unaids, e o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime, Unodc, em Genebra, na Suíça. Entre as propostas está a expansão do acesso a medicamentos antiretrovirais e terapias de prevenção. Ação Internacional Numa entrevista à Rádio ONU, em Nova York, após um evento sobre HIV/Aids e tuberculose no mês passado, o ex-presidente americano Bill Clinton, disse que para realizar um tratamento integrado, é preciso baixar o preço dos medicamentos. Segundo Clinton, o que foi feito para reduzir o preço dos antiretrovirais precisa ser repetido com os remédios de tratamento da tuberculose. O ex-presidente americano, que dirige a Fundação Clinton, disse que conseguiu negociar a redução de antiretrovirais em até 600% para programas da organização. Nesta segunda-feira, Clinton discursou na 17a. Conferência sobre HIV/Aids, na Cidade do México, e pediu mais ação internacional para combater a doença. Boletim - ONU 06/08/08

terça-feira, 5 de agosto de 2008

A LIPODISTROFIA E A SUA RELAÇÃO COM A ATIVIDADE FISICA

Para entender a lipodistrofia, devemos primeiro saber o que ela é. A palavra lipo refere-se à gordura e distrofia refere-se às alterações, mudanças, crescimento exagerado. Caracteriza-se por transformações visuais no corpo, com acúmulo ou perda de gordura. Além disso, ocorrem mudanças dentro do organismo com aumento das taxas de colesterol, triglicérides, glicose, resistência à insulina, entre outros. Estas mudanças que podemos observar podem ser tanto de CRESCIMENTO (depósitos) quanto de PERDA de gordura CORPORAL.

Perda de gordura: ocorre nos braços ou pernas ou face (bochechas afundadas).
Crescimento ou depósitos de gordura: podem aparecer no estomago na parte de trás do pescoço (corcova de búfalo), nos peitos (em homens e mulheres) ou outras áreas, incluindo debaixo do queixo ou se espalhar ao redor do corpo).

LIPODISTROFIA

Distúrbio do metabolismo dos lipídeos que envolve a perda da camada lapídea fina, dando a aparência de protusão das veias; caracterizado por consumpção da fase e membros, com acúmulo de gorduras no abdômen (sob a pele e dentro de cavidades corpórea) ou entre as lamina escapulares. (CRAUSE, MAHAN pág. 659).

A lipodistrofia não é uma doença recente. Muito pelo contrario, ela é relatada há muito tempo. Porém se torna importante para os soros positivos conhece-la. Pois é uma possível conseqüência das medicações, hoje em uso, para o controle da Aids. Conhece-la, entender suas causas e saber as formas mais eficientes de controle são passos importantes para as pessoas que fazem uso dos antiretrovirais.

É importante observar que o acúmulo de gordura é mais comum em mulheres e a perda de gordura é mais comum entre os homens. Não podemos descartar que estas manifestações podem ser comuns a ambos os sexos. Cuidar da lipodistrofia é importante e fundamental para a manutenção da saúde do soropositivo.

Como fazer para manter a saúde e combater a lipodistrofia?
Os métodos mais indicados são; alimentação saudável, controle nutricional, controle medico periódico e exercícios físicos regulares. Além disso, manter uma atitude positiva diante da vida, evitando a depressão. Cada profissional de saúde, em sua área, é importante no auxilio ao controle desta manifestação.

ABORDAGEM MULTIDICIPLINAR

A LIPODISTROFIA MERECE SER TRATADA PELOS PROFISSIONIAIS DE SAÚDE COM A MAXIMA IMPORTÂNCIA E SUA COMPLEXIDADE REQUER UMA ABORDAGEM MULTIDICPLINAR. PARA SEU CONTROLE E TRATAMENTO, O PACIENTE PRECISARÁ CONTAR COM A AJUDA DE MÉDICOS DE DIVERSAS ESPECIALIDADES, PSICÓLOGOS, NUTRICIONISTAS E ATÉ PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO FISICA.

A LIPODISTROFIA PODE SER PERIGOSA

Embora não seja uma ameaça de vida é um problema sério.

Depósitos de gordura atrás do pescoço podem ser grandes o bastante para causarem dores de cabeça e problemas respiratórios.

Seios aumentados em mulheres podem ser dolorosos, bem como mudanças no corpo podem causar problemas psicológicos e emocionais. O açúcar no sangue alto pode ser um sinal de diabete.

Os exercícios físicos são fundamentais na manutenção da saúde, tanto para o soropositivo, quanto para a pessoa não portadora do Hiv. . Melhora a saúde ajudando a manter os níveis de colesterol e triglicérides estáveis, além de ajudar no controle da glicolise, atuar na queima de gordura corporal, na melhoria geral da disposição do organismo, além da melhora da auto-estima e diminuição da depressão.

DICAS DE EXÉRCICIOS PARA LIPODISTROFIA

- GANHO DE MASSA MUSCULAR: EXERCICIOS DE RESISTENCIA (ANAEROBICO) – EXERCICIOS FEIROS COM TRÊIS SERIES DE 10 A 12 REPETIÇÕES, COM PESO INICIALMETE MODERADO E AUMENTO GRADATIVO.
OBS: COM INTERVALO DE UM DIA DE DESCANSO PAR CADA GRUPO MUSCULAR TRABALHADO.
- PERDA DE GORDURA LOCALIZADA: EXERCICIOS DE LONGA DURAÇÃO (ANAEROBICOS). CAMINHADA, BICICLETA, CORRIDA. INICIALMENTE DE 25 A 30 MINUTOS E AUMENTAR GRADATIVAMENTE, MEDIA DE 3 VEZES POR SEMANA.
- ROSTO: EXERCICIOS FACIAS INDICADOS POR FONOAUDIOLOGOS.
Texto de Alano Barbosa, Professor de Educação Física, Instrutor de Musculação

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

RECOMENDO MUITO A LEITURA DO LIVRO
O JARDINEIRO FIEL

CAPELINHA PROMOVE

Povavelmente estaremos realizando uma oficina mais resumida com os jovens do Projovem no dia 10 de agosto de 2008 - domingo que vem.
Vamos fazer uma avliação médica com eles para a prática de esportes e aproveitaremos o momento.
Creio que será especial. Como disse vc é inequecível.


Texto enviado por Mª Imaculada

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Incidência de Aids na Região é Preocupante

Moisés lembra que muitas pessoas contraem o HIV na adolescência e só descobrem na fase adulta.

IPATINGA - O Programa Conjunto das Nações Unidas para a Aids no Brasil divulgou nesta terça-feira, 29, um estudo mostrando que houve 2,7 milhões de novos casos da doença no mundo em 2007. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou em média 600 mil pessoas portadoras do vírus HIV. O levantamento da ONU aponta que cerca de 2 milhões de pessoas morreram de Aids no ano passado em todo o mundo, a maioria adultos. A estimativa é que 7.400 pessoas sejam infectadas diariamente pela Aids no planeta e 45% delas têm entre 15 e 24 anos. O alto número de pessoas infectadas com o vírus HIV na região também é preocupante. Dados fornecidos pelo Grupo de Apoio ao Soropositivo do Vale do Aço (Gasp) e pelo Programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids da Administração Municipal, que acolhe portadores de HIV de toda a região, constatam o elevado índice de contaminação. Atualmente, o Programa Municipal DST/Aids acompanha 430 portadores notificados. Deste total, 307 são de Ipatinga. Dos 430 notificados, 176 são mulheres e 254 são homens. “Várias pessoas da região nos procuram para fazer tratamento conosco, incluindo de Belo Horizonte. Ipatinga tem o maior número de casos porque é o município mais populoso da região (Ipatinga tem cerca de 238 mil habitantes, segundo o IBGE)”, justifica Ilrisnett de Souza Resende, coordenadora do programa. A julgar pelas considerações de Moisés Correia, diretor do Gasp Vale do Aço, os governos têm que intensificar as campanhas de prevenção às DSTs. Afinal, segundo Moisés, o Vale do Aço tem cerca de 5 mil pessoas que não sabem que estão infectadas com o vírus HIV. “É um número preocupante, mas infelizmente reflete a realidade. Não há diminuição nos gráficos que apontam o levantamento de portadores do HIV. O que precisa ser feito é estimular as pessoas à prevenção, bem como incentivar os que não praticam sexo seguro a procurar uma unidade básica de saúde ou hospital para fazer o teste de HIV. Isso é importante, pois os soropositivos que descobrem que contraíram o vírus precocemente têm mais sucesso no tratamento”, ressalta Moisés. JuventudeMoisés Correia observa que a maior parte dos casos de notificação de Aids ocorre na faixa etária de 25 a 35 anos. Porém, muitas pessoas só descobrem que estão doentes oito ou dez anos após contraírem o HIV. “É alarmante o número de pessoas que contraem o vírus na adolescência ou juventude. Entretanto, ficam com receio de realizar exame mesmo praticando sexo sem preservativo. Os gráficos apontam que a maior parte dos infectados é composta por adultos, mas as estatísticas não expõem exatamente a realidade no diz respeito à faixa etária, haja vista o grande número de jovens que descobrem estar com Aids tempos mais tarde”, diz o diretor do Gasp.Programa Nascer inibe casos de bebês com AidsDesde 2003, a Unidade Integrada de Saúde (UISA), situada no bairro Cidade Nobre, realiza o Projeto Nascer, que presta assistência às mães portadoras do vírus HIV e seus bebês. Segundo Ilrisnett de Souza Resende, coordenadora do Programa Municipal DST/Aids, que funciona na UISA, desde o início do projeto nasceram 60 crianças de mães soropositivas, mas nenhuma delas portava o vírus do HIV. “Por meio do Projeto Nascer, fazemos o acompanhamento da criança até ela completar um ano e oito meses. Fornecemos leite até seis meses, já que a mãe não pode amamentar. Além disso, pediatras da rede pública acompanham os bebês assistidos pelo projeto”, diz Ilrisnett, frisando a importância de as gestantes realizarem exame de HIV (conhecido também como teste de Elisa). “É imprescindível que a gestante faça o exame no pré-natal, pois se detectarmos o vírus na mãe é possível fazer o tratamento nela para que o vírus não passe para o bebê”, salienta. A UISA funciona na avenida Monteiro Lobato, 826, bairro Cidade Nobre. A partir das 12h30 são feitos testes de HIV gratuitamente. O telefone de contato é 3829-8585 ou 3829-8567. A UISA também fornece preservativos gratuitos. Ilrisnett reforça a necessidade de tratamento precoce em caso de se contrair o HIV. “Se a pessoa detectar precocemente a doença, a gente tem condições de garantir a qualidade de vida dela, controlando suas defesas e os vírus, para evitar que a pessoa desenvolva a Aids, que na verdade é uma síndrome de várias doenças”, alerta. O programa de tratamento e prevenção de DST e Aids na UISA inclui exame, diagnóstico, medicação e informação.
Bruno Jackson - Jornal Diário do Aço - Ipatinga - 30-7-08 - 4ª feira

terça-feira, 29 de julho de 2008

segunda-feira, 28 de julho de 2008

GeeeeeeeeNTeee, Feijoada!!!!!!!

Pode também fazer depósito no Banco Real
Agência 0931
Conta 4000334

Fotos de ARAÇUAÍ, DIAMANTINA e CAPELINHA




Palestra e Oficinas nas cidades de:
Acima - Araçuaí = oficinantes no jogo (ou dinâmica) Vampiro de Strasburgo.
Meio - Diamantina = Rubem entrando para contar uma estória.
Última - Capelinha = Parte do público na Palestra ministrada por Moisés Correia.

sábado, 26 de julho de 2008

FEIJOADA, GENTE!!

O GASP
está promovendo uma Feijoada Beneficente para arrecadar fundos.
Ajude-nos a ajudar fazendo uma doação:
Banco Real – agência 0931 – conta 4000334

Outra coisinha, a feijoada será dia 10 de agosto, mês do bom gosto.
Maiores informações pelo blog ou pelo número 31-3822-4565

sexta-feira, 25 de julho de 2008

RELATÓRIO em CAPELINHA



27 a 29 de junho:
Moisés Correia, Rubem e o motorista (Morais) saíram 14h de Ipatinga rumo a Capelinha e durante o percurso foi tocado do início ao fim “aberrações sertanojos”. Já na cidade de Capelinha foram o grupo 14 Bis e Marcos Viana tocaram encerrando o “2º JequiSabor”. Um diferencial do evento é o compromisso que os concorrentes assumem de recolher doações de livros e revistas para doarem à Biblioteca Pública do município.



A população é, aparentemente, extremamente homofóbica.


Seus moradores são muito interessados no bem estar de toda a população.


O grupo chegou à cidade às 19:10h e foi direto para a Palestra que aconteceu na Praça de Esporte. Depois se encaminhou para o hotel (Catuaí) e só então foi jantar. As oficinas também aconteceram na Praça de Esporte.


Palestra – 6ª feira – 19:30h:
Participaram cinqüenta e nove pessoas, entre profissionais da saúde, educadores, estudantes, funcionários da APAE. Moisés falou sobre dst, aids e sexualidade. Uma enfermeira contestou minha afirmação de que “vacina contra hepatite se tomar outra dose durante seu período de imunização infecta o vacinado com o vírus”.
Dentre os participantes estava a cidadã mais ilustre do município: a “cachorra Convertida”. Cadela viralata que não perde nenhum evento, seja qual for, para que público for. Convertida já apareceu inúmeras vezes na tv e uma, vez, ao ser envenenada, toda a população fez corrente de oração e pagou médicos para tratarem dela. Dizem que quando ela visita uma casa é sinal que em poucos dias alguém lá vai morrer. E assim acontece. Dizem também que ela nunca teve filhotes, prova, talvez, de sua pureza...

Palavras que aprendemos em Capelinha: Discojuminância = (batendo palmas violentamente) divergência de opniões. E também PR = papo ruim.

Oficinas: Foi utilizada muitas dinâmicas e eslaides para explicações dos assuntos. Participaram profissionais da saúde, educadores, grupos de jovens e funcionários da APAE. Na cidade vizinha, Água Boa, é grande a quantidade de mães solteiras.

Sexualidade – sábado – 08 às 12 horas: Participaram 19 pessoas. Foi pedido aos participantes que escrevessem numa folha o que esperam da oficina e a colassem na parede. Moisés conduziu as dinâmicas “A visita do ET” e “Por que tanta Diferença?” e ministrou aula sobre “Sexualidade”. Houve forte discussão sobre sexualidade, traumas e fetiche e os participantes demonstraram ficarem confusos sobre um tema e outro, qual é um e qual é outro. Também surgiu assunto sobre “crianças verem cachorros ‘transando’ e que se perguntarem a elas o que sentem com a cena, a maioria se sente desconfortável.

Dst/hepatite B – sábado – 14 às 18 horas: Participaram 19 pessoas. Não aconteceu a oficina sobre hepatite. Moisés continuou o tema da manhã falando sobre gravidez precoce, conduziu a dinâmica “Rótulos” e proferiu aulas sobre “Dst”. Rubem, com seu figurino de Contador de Estórias, contou a Estória da Libélula que, em resumo, fala sobre “Não se deixa para amanhã o que pode ser realizado agora”.

Hiv/aids – domingo – 08 às 14 horas: Participaram 20 pessoas. Rubem, com seu figurino de Contador de Estórias, contou a Estória do Alfaiate que interage bastante com os ouvintes e, em resumo, fala sobre “Não se deve ficar preocupado com os outros, pois ‘as pessoas olham e falam’, ‘observam e comentam’.” Moisés conduziu as dinâmicas, “Contatos Pessoais”, “O Que Jogo Fora” e “Imaginário da AIDS” [Interessante, nas três cidades (Araçuaí, Diamantina e Capelinha) as mães com mais de um filho sempre justificam a escolha dizendo colocá-lo como representando todos os outros]. Moisés proferiu também aulas sobre “Aids”. A seguir alguns pontos discutidos durante a oficina: Médico com hiv tem ou não que avisar seus pacientes? A conclusão foi, claro, que não. Médico pode ou não avisar às pessoas que algum paciente seu tem hiv? Só em três casos: se tem comportamento de risco para outras pessoas; para outro médico envolvido no caso; por ordem judicial. Há na cidade um casal sorodiscordante. Eles “transam” sem o uso de camisinha e o marido não contrai o vírus. Por quê? Provavelmente porque ele tem uma “falha” nas células de defesa. Caso semelhante, talvez, a sete profissionais do sexo na África, que não contraem o vírus. E todos os seus clientes são doentes de aids. Pode-se criticar alguém por sua religião proibir determinado tratamento se ela tem seus argumentos e convicção de que existem coisas mais importantes que a vida? Aconteceu um caso de uma pessoa ter sido “eleita” membro de determinado conselho sem que ela própria soubesse disso.

Sobre a avaliação: Tema – 03 acharam bom; e 16 acharam ótimas. Metodologia – 19 acharam ótima. Materiais usados – 07 acharam bons e 12, ótimos. Equipe – 03 acharam boa e 16, ótima. Auto aproveitamento – 11 acharam bom e 08, ótimo. Tempo – 08, bom; e 11 achou ótimo. Espaço – 09 acharam ótimo e 10 acharam bom. Algumas pessoas desejaram mais treinamentos com o mesmo nível. Algumas pediram mais tempo e mais público nas oficinas. Outras disseram que dúvidas foram tiradas.

RELATÓRIO em DIAMANTINA


28-3-08
Moisés Correia e eu viajamos de carro até Diamantina para reunião com representantes das cidades de Araçuaí, Capelinha e a própria Diamantina. Só não compareceu ninguém de Araçuaí. Participaram além de nós dois, duas pessoas de Capelinha e quatorze de Diamantina. E o objetivo da viagem foi que elas estavam demorando a nos responder, apesar de estarmos tentando dialogar tem dois meses.

Assuntos conversados:
Ninguém precisará desembolsar nenhum valor, pois todos os custos são por conta do Projeto. O que cada cidade terá que cuidar é em arranjar o lugar para as Oficinas (mais ou menos 25 pessoas). Cada Oficina terá 04 horas (doze no total); arranjar lugar para a Palestra (mais ou menos 100 pessoas), com mais ou menos 2 horas. Quem participar de 80% das oficinas terá certificado. A maior dúvida do pessoal foi o que acontecerá depois das oficinas; se vai ter continuidade ou se “simplesmente vamos embora”? E foi deixado claro que não os abandona-remos, que daremos continuidade.


06-08\6\08
Sexta-feira – Palestra: Participaram cento e uma (101) pessoas, a maioria estudantes do curso médio, na Escola xxxxxxxxx, mais conhecida como “Escola Normal”. Aconteceu um atraso de trinta minutos devido a falta de estrutura do espaço reservado ao Projeto. Uma jovem aparentando está na faixa dos vinte anos retirou-se exclamando “É para isso que saí da sala de aula” por se sentir ofendida com a explicação sobre a resistência da camisinha e a importância de seu uso. A grande maioria, porém, demonstrou profunda atenção na palestra e algumas pessoas, principalmente um rapaz e mais ainda uma senhora, ambos de nome Tiago e Consolação, tiveram participação ativa na Palestra aceitando servirem como modelos e respondendo as perguntas lançadas pelo coordenador do Projeto Prevenção Positiva e palestrante.


Oficinas: A maioria dos participantes eram universitários. Participou também a Coordenadora do Programa dst\aids do município – Anne M. Batista. O motorista – Morais – ganhou dos oficinantes o apelido de “Severino”, por ser “pau pra toda obra”, como a personagem homônima de um programa de humor onde um porteiro é sempre chamado para substituir nos ensaios de uma gravação televisa algum objeto faltante. Foi entregue pelo Coordenador do Projeto um pacote com alguns livros e um cd com o conteúdo de todas as aulas das Oficinas e da Palestra à Coordenadoria dst\aids de Diamantina para uso de toda a população.


Sábado
Gravidez Precoce e Sexualidade: Participaram vinte e cinco (25) pessoas. O Coordenador do Projeto Prevenção Positiva – Moisés Correia – começou a oficina apresentado a si, ao Monitor Rubem Leite e o Motorista. Depois, para que todos se conhecem, ministrou a dinâmica onde, em duplas, falaram sobre si e o parceiro pesquisaria figuras em jornais e revistas colando-as em cartolina para explicar para todo o grupo quem era seu parceiro. Depois conduziu uma aula falando sobre a sexualidade humana. O Monitor Rubem Leite, que é também Contador de Estória, contou a Estória do Alfaiate, que é bastante interativa. Aconteceu intervalo para lanche e depois Moisés deu sua segunda aula falando sobre a sexualidade e gravidez dos adolescentes. Conduziu a dinâmica Visita do ET, onde eles visitam a Terra para pesquisar nossa sexualidade, uns jornalistas os recebem para fazer uma matéria e um político manda um assessor para acompanhar o que está acontecendo. Objetivo: Fazer as pessoas pensarem nos preconceitos e dúvidas mais comuns. Uma pessoa questionou “Como equiparar os gêneros et’s com os gêneros humanos”. Foi dado um questionário sobre dst para a equipe saber que pontos deverão ser mais abordados na próxima oficina. E as dúvidas mais comuns foram se o hiv pode ou não ser transmitido pelo beijo e confusão entre sintomas da sífilis com cancro mole.


Dst\hiv: Participaram vinte e sete (27) pessoas. O Coordenador Moisés proferiu aula sobre as dst’s e depois conduziu a dinâmica Rótulos, onde prega um papel nas costas dos participantes sem contudo eles saberem o que está escrito. Por exemplo: “Puta”, “Veado”, “Aidético” e etc. E os demais ao passar ao ler o que está escrito nas costas dos companheiros devem reagir como agiria tal pessoa. Exemplo: Ao ler “Veado” imita-se os trejeitos. Objetivo: Refletir sobre o peso dos rótulos. O Monitor Rubem ministrou aula sobre as hepatites A, C e principalmente, B. Moisés conduziu a dinâmica “Por que tanta diferença?” que discute as visões que se tem do sexo oposto, e encerrou o dia com debate sobre sexualidade, hepatite e outras dst’s.


Domingo – hiv\aids: Participaram vinte e duas (22) pessoas:
O Coordenador do Projeto iniciou a oficina com Palestra sobre hiv e ministrou a dinâmica “Cartão de Contatos”. Aconteceu um intervalo e retornarmos com a dinâmica “da bala”. Após, o Monitor e Contador de Estória Rubem contou a Estória da Libélula, que muito emocionou os oficinantes. O Coordenador conduziu a seguir duas dinâmicas e uma avaliação sobre o trabalho da equipe do Projeto Prevenção Positiva. A Primeira dinâmica consistiu em colocar algumas afirmativas em uns poucos balões, depois as pessoas tentariam estourar todos os balões, quem conseguir pegar a afirmativa, deverá conservá-la. No salão as afirmativas foram lidas e discutidas, retirando todas as dúvidas dos presentes. A segunda, Imaginário da Aids” foi preencher num papel algumas perguntas sobre o que faria se alguém importante para si contraísse aids. E quanto a avaliação: ver abaixo.


Sobre a avaliação: Tema – 01 achou ruim; 08 acharam bom; e 13 acharam ótimas. Metodologia – 02 acharam boa e 20 acharam ótima. Materiais usados – 06 acharam bons e 16, ótimos. Equipe – 08 acharam boa e 14, ótima. Auto aproveitamento – 10 acharam bom e 12, ótimo. Tempo – 01 achou pouco; 10, bom; e 11 achou ótimo. Espaço – 10 acharam ótimo e 12 acharam bom. Algumas pessoas sentiram que a equipe foi pouco teórica e que precisa se atualizar mais, assim como abordar mais outras dst’s; e ensinar como palestrar para diferentes faixas etárias e diversos graus de escolaridade.

RELATÓRIO em ARAÇUAÍ



25 a 27 de abril de 2008
Moisés Correia, Rubem e o motorista (Morais) saíram 11h de Ipatinga rumo a Araçuaí e durante o percurso foi visto muitas coisas pitorescas, como por exemplo, “filosofia de caminhoneiro”: “É fácil falar de mim, difícil é ser igual a mim” ou “Faço o que posso, Deus me dá o que mereço”. Margeando determinado trecho da estrada, por cerca de 100m, os viajantes se encantaram com inúmeros trabalhos artesanais em barro, como namoradeiras e outros enfeites, panelas e bonecas feitas com cabaça. Já na cidade de Araçuaí foram vistos alguns estabelecimentos comerciais também pitorescos, como o “Salão da Nega”, cuja figura na placa era de uma loira e “Nóstravamos Bar”. A cidade de Araçuaí não é bonita, mas seus moradores são muitos simpáticos, bonitos e interessados no bem estar de toda a população. Outra coisa que encantou o grupo na cidade foi a diversidade de manifestação cultural, como o Grupo de Teatro Ícaros do Vale, que tem dez anos; Chique-chique Coral de Senhores; Luz da Lua, que trabalha com apresentação de cinema e outras artes; Banco do Livro, que empresta e troca livros. Um dos moradores da cidade disse a Rubem que sua fundadora foi uma prostituta que ali montou seu bordel e ao seu redor foi surgindo o município.

Chegamos à cidade às 18:30h e nos hospedamos no hotel Pousada Tropical, que fica num ponto estratégico, perto da rodoviária, da Policlínica, do “Alto Mercado”, da Secretaria de Saúde, do local onde ministramos a Palestra e as Oficinas.

Palestra – 6ª feira – 19:30h: Participaram 33 pessoas, entre portadores do vírus do hiv, profissionais da saúde, educadores, estudantes, homossexuais, profissionais do sexo, grupos de mulheres. Moisés falou sobre dst, aids e sexualidade.

Oficinas: Foi utilizada muitas dinâmicas e eslaides para explicações dos assuntos. Participaram profissionais da saúde, educadores e grupos de mulheres.

Sexualidade – sábado – 08 às 12 horas: Participaram 09 pessoas. Rubem, com seu figurino de Contador de Estórias, contou a Estória da Libélula que, em resumo, fala sobre “Não se deixa para amanhã o que pode ser realizado agora”. Moisés conduziu as dinâmicas “A visita do ET” e “Por que tanta Diferença?” e ministrou aulas sobre “Sexualidade” e “Gravidez e dst”.


Dst/hepatite B – sábado – 14 às 18 horas: Participaram 07 pessoas. Rubem conduziu a dinâmica “O Vampiro de Estrasburgo” e ministrou aula sobre “Hepatite”, onde falou das hepatites A, B e C. Moisés conduziu as dinâmicas “Zip-Zap-Zop” e “Rótulos” e proferiu aulas sobre “Dst” e concluiu a aula sobre “Sexualidade”.


Hiv/aids – domingo – 08 às 12 horas: Participaram 11 pessoas. Rubem, com seu figurino de Contador de Estórias, contou a Estória do Alfaiate que interage bastante com os ouvintes e, em resumo, fala sobre “Não se deve ficar preocupado com os outros, pois ‘as pessoas olham e falam’, ‘observam e comentam’.” Moisés conduziu as dinâmicas “Cochicho”, “Contatos Pessoais” e “Imaginário da AIDS” e proferiu aulas sobre “Aids”. Os oficineiros deram bastante ênfase ao fato da emoção ser mais importante que a razão para convencer as pessoas a se protegerem das dst’s, aids e qualquer outra coisa. Pois não basta saber sobre a aids, por exemplo, se o indivíduo se sente inatingível ele não se protegerá. Ou não bastam as pessoas com que estivemos trabalhando, por exemplo, saberem sobre aids, se não se sentirem responsáveis pela comunidade pouco farão por ela.

Moisés e Rubem estão muito contentes com Morais (o motorista), pois ele não apenas cumpre seu trabalho como participa ativamente das oficinas.

feijoada

O GASP
está promovendo uma Feijoada Beneficente para arrecadar fundos.
Ajude-nos a ajudar fazendo uma doação:
Banco Real – agência 0931 – conta 4000334

Projeto PP



O GASP desenvolve o Projeto PREVENÇÃO POSITIVA.

A partir de 2005 o artista Rubem Leite vem trabalhando teatro com adolescentes no PPP. Eis alguns pontos interessantes:

2005 - Foi ministrada uma iniciação teatral para duas turmas, preparando-os corparalmente, perceção de si e do ambiente; preparar voz. Até que após alguns meses experimentamos a criação de dois esquetes.

2006 - Com a saída de alguns integrantes das duas turmas do ano anterior eles se tornaram um grupo só. Em paralelo uma nova turma de novatos foi criada. Também foram criadas duas esquetes.

2007 e 2008 - Aconteceu forte mudança no Projeto perdendo seu caráter artístico para se tornar multiplicadores de informações sobre dst\aids.
O presente trabalho do Projeto Prevenção Positica consiste em palestras e oficinas sobre:
Gravidez Precoce (na adolescência); dst\hepatite; hiv\aids.

feijoada

O GASP

está promovendo uma Feijoada Beneficente para arrecadar fundos.

Ajude-nos a ajudar fazendo uma doação:
Banco Real – agência 0931 – conta 4000334

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Prevenção Positiva, a filha do GASP


Origem do GASP:
Foram das reuniões entre portadores do hiv, amigos, terapeutas, familiares e alguns profissionais da saúde que começou a luta por respeito e melhores condições de vida para os portadores do vírus.
Quem somos:
Visão:
O GASP pretende ser um centro de referência no trabalho das questões das dst/aids de forma integrada e relacionada com a área da saúde, educação e cultura, buscando controlar a epidemia e a diminuir o estigma da doença.
Missão:
O GASP tem por missão assegurar uma melhor qualidade de vida dos portadores de hiv/aids e familiares e também oferecer serviços de qualidade na área de prevenção da epidemia. Respeitar a diversidade humana, valorizar o trabalho em parceria, elo entre os diversos segmentos sociais e o resgate da cidadania. Acreditando no poder transformador do ser humano.