terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Matérias pegas no Jornal Diário do Aço nos dias 28 e 29 de novembro de 2008:
http://www.diariodoaco.com.br/noticia.php?cdnoticia=15788

Gasp intensifica suas ações a partir de hoje

IPATINGA - Com o slogan ‘Sexo não tem idade. Proteção também não’, o Grupo de Apoio aos Soropositivos do Vale do Aço (Gasp), em parceria com o Programa DST/Aids da Prefeitura de Ipatinga, mais uma vez participa da campanha nacional do Ministério da Saúde para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids (1º de dezembro). Neste ano, o tema da campanha são os homens heterossexuais acima dos 50 anos, que integram o ‘Clube dos Enta’. Para o Carnaval de 2009, o Ministério da Saúde também adotará a temática das pessoas acima de 50 anos, porém a ênfase será nas mulheres.Com o objetivo de ampliar o debate sobre a doença e marcar a data, o Gasp elaborou uma intensa programação, que tem início nesta sexta-feira (28) e se encerra no dia 18 de dezembro. Ao longo dos próximos dias, a equipe do Grupo de Apoio percorrerá escolas, empresas e espaços públicos, com palestras, estandes e distribuição de material informativo, além de preservativos.Dados preliminares do programa DST/Aids da Prefeitura de Ipatinga indicam cerca de 530 casos registrados de pessoas com o vírus HIV. Um aumento considerável em relação a 2007, quando foram levantados 451 casos. Destaques da programaçãoAs atividades têm início às 14h de hoje, no Centro de Referência da Assistência Social (Cras) do bairro Limoeiro, onde haverá palestra sobre o tema ‘DST/HIV/Aids’. No sábado (29), a equipe do Gasp estará na Escola Estadual Laura Xavier, para distribuição de material informativo. Também no mesmo dia, das 9h às 17h, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Ipatinga, será realizado o 1º Simpósio Adesão Convivência Posithiva, no Salão Angel Nobre (em frente à Policlínica Municipal), no bairro Cidade Nobre. Os trabalhos seguirão a partir da próxima semana. Merecem destaque as ações na segunda-feira (1°), na Praça 1º de Maio, no Centro, onde haverá panfletagem de material informativo e distribuição de preservativos. O Gasp também marcará presença, com estande, na oitava edição do Dia V, organizado pela Fiemg, no dia 7, das 9h às 13h, no Parque Ipanema.GaspCom mais de uma década de atuação, o Grupo de Apoio aos Soropositivos do Vale do Aço, uma Organização Não Governamental, desenvolve ações preventivas e educativas. Reconhecida como entidade de utilidade pública em âmbitos municipal, estadual e federal, visa ser um centro de referência, com o desenvolvimento de ações integradas nas áreas da saúde, educação e cultura. Sobre a data Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, a data foi adotada a partir de 1988. O símbolo da luta contra a Aids é um laço vermelho, uma referência de solidariedade e comprometimento. O adereço, escolhido pela sua associação ao sangue e à idéia de paixão, foi criado em 1991 com inspiração no laço amarelo que honrava os soldados americanos da Guerra do Golfo. Retrato da Aids no paísDados do Boletim Epidemiológico Aids/DST 2008, divulgado pelo Ministério da Saúde, mostram que, de 1980 a junho de 2008, foram registrados 506.499 casos de Aids no Brasil. Durante esses anos, 205.409 mortes ocorreram em decorrência da doença. Na divisão por sexo, 73,4% dos óbitos se concentram entre os homens (150.719) e 26,6% entre as mulheres. Considerando o período de 2000 a 2006, o coeficiente de mortalidade é estável, apresentando aumento entre as mulheres (de 3,7 óbitos a cada 100 mil habitantes em 2000 para quatro em 2006) e diminui entre os homens (de 9 em 2000 para 8,1 em 2006).Ainda conforme a publicação, a epidemia no país é considerada estável. A média anual de casos entre 2000 e 2006 é de 35.384. Em relação ao HIV, a estimativa é que existam 630 mil pessoas infectadas. No acumulado, a região Sudeste é a que tem o maior percentual de notificações – 60,4% (305.725 casos). O Sul concentra 18,9% (95.552), o Nordeste 11,5% (58.348), o Centro-Oeste 5,7% (28.719) e o Norte 3,6% (18.155). A região Sul segue a tendência de estabilização do país, porém em patamares elevados – a cada 100 mil habitantes em 2000, existiam 26,3 casos. Em 2006, a taxa passou para 28,3. No Sudeste, há discreta queda: de 24,4 em 2000 para 22,5 em 2006. No Centro-Oeste, essa queda se apresenta a partir de 2003. Eram 21,3 casos a cada 100 mil habitantes em 2003 e 17,1 em 2006.Na internet, o Ministério da Saúde conta com um site específico para obtenção de informações relacionadas à doença: www.aids.gov.br.
Landéia Ávila

Adesão ao tratamento Simpósio reforça importância do uso de medicamentos no combate à Aids

IPATINGA – Com o objetivo de reforçar a campanha do Dia Mundial de Combate à Aids, comemorado na próxima segunda-feira (1°), bem como ampliar o debate sobre as questões que envolvem a doença, entre elas a importância do tratamento, o Programa Municipal DST/Aids, com apoio do Grupo de Apoio aos Soropositivos do Vale do Aço (Gasp), promove o ‘1° Simpósio Adesão Convivência Posithiva’. O evento, que é fechado a convidados, será realizado neste sábado, das 9h às 17h, no Salão Angel Nobre, no bairro Cidade Nobre. Na oportunidade, haverá debate em mesa-redonda, coordenada por integrantes da equipe do programa, com palestras proferidas por especialistas na área.Conforme dados oficiais do Programa DST/Aids, 518 pessoas estão em tratamento, sendo 373 da cidade de Ipatinga e 145 provenientes das cidades circunvizinhas. Do total, 212 são mulheres (41%) e 306 homens. Ainda de acordo com números do programa, 237 (45%) pessoas estão na faixa etária entre 40 e 75 anos. Se comparado ao consolidado de 2007, houve um aumento considerável nos casos levantados em 2008. Até o final do ano passado, foram registrados 451 casos.Programação A primeira palestra do simpósio, às 9h30, será proferida pelo médico Márcio Rodrigues de Castro, que discorrerá sobre o tema ‘Aspectos clínicos e epidemiológicos do HIV/Aids’. A mesa-redonda será coordenada por Adir de Paula Lima e Keila Cristina dos Reis Barros. O tema ‘Qualidade de vida e HIV/Aids’ será debatido, às 10h30, por Valéria Alvarenga e Deise Cristina. A coordenação da mesa será de Tonny Luccas Gonçalves Silveira e Thiago Emiliano Garcia Santos, do Gasp. A partir das 11h30, haverá intervalo para almoço e atividades culturais. As discussões serão retomadas às 14h, quando a médica Carmelinda Lobato de Souza abordará o assunto ‘Adesão ao tratamento anti-retroviral (coquetel)’. Elys Regina Nogueira Campelo e Anderson de Almeida Rocha coordenarão a mesa de debates. Às 15h30, Lívia Linhares Costa discorrerá sobre outro importante tema: ‘Auto-estima, preciso dela para viver’. A mesa-redonda será de responsabilidade de Fabiane Cristina de Souza e Eleine Cristine Santos. O simpósio será encerrado às 17h, com avaliação do evento pelos participantes.Projeto NascerAlém de ações gratuitas voltadas para informação, prevenção, exame, diagnóstico e medicação de DST e Aids, uma dos principais trabalhos desenvolvidos pelo Programa Municipal de Ipatinga é o Projeto Nascer, desenvolvido desde 2003, e que visa prestar assistência às mães portadoras do vírus HIV e seus bebês. Por meio do projeto, é feito acompanhamento da criança até que ela complete um ano e oito meses. Pediatras da rede pública acompanham os bebês assistidos pelo projeto. A equipe do projeto objetiva conscientizar a gestante da importância de realizar o pré-natal, uma vez que se detectado o vírus na mãe é possível conduzir o tratamento sem que o bebê seja infectado pelo vírus.ServiçoO Programa Municipal DST/Aids funciona na Unidade Integrada de Saúde (Uisa), que fica na avenida Monteiro Lobato, 826, bairro Cidade Nobre. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 3829-8585 ou 3829-8567.
Landéia Ávila

Arrastão Solidário dá dignidade às crianças

IPATINGA - Com atendimento psicossocial e jurídico, o Gasp (Grupo de Apoio aos Soropositivos), junto com a Secretaria Municipal de Assistência Social, já deu início ao Projeto Arrastão Solidário nas ruas de Ipatinga. Durante meses, educadores e assistentes sociais irão abordar diretamente crianças e adolescentes em situações reais de trabalho penoso, degradante ou em situações moralmente inaceitáveis, como descuidos familiares e uso de drogas.“O primeiro passo será conversar com a criança ou adolescente para criar um vínculo. Daí, o educador poderá encaminhá-los, juntamente com relatórios de abordagem, para o local de acolhimento, onde serão atendidos pelo assistente social”, afirmou Moisés Correia, diretor do Gasp.Segundo Correia, posteriormente os diagnósticos serão encaminhados ao Centro de Referência de Assistência Social - Cras da regional da residência do assistido. Atualmente, o Cras também é responsável pelas ações de proteção social, com oficinas e cursos profissionalizantes, núcleo de atividades artísticas e pedagógicas e encaminhamentos para programas nos campos da saúde, moradia e esporte, entre outros.“Este projeto é um grande gesto de solidariedade. Os educadores sociais são pessoas que também vieram dessa mesma situação de vulnerabilidade. Nosso objetivo é trazer melhor qualidade de vida e dignidade para estas crianças”, concluiu Correia. O Arrastão Solidário conta ainda com a parceria do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e com o apoio financeiro do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.