segunda-feira, 27 de outubro de 2008

TERCEIRA IDADE AMEAÇADA POR DST's

Poliana Albuquerque
Jornal Diário do Aço - 24-10-08

IPATINGA - Diante do crescimento de casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) entre os cidadãos da terceira idade, o Centro de Qualidade de Vida Luiz Carlos Miranda (CQV) promoveu, na quarta-feira, 22, uma palestra sobre o tema. Para a educadora física Maria das Dores, “qualquer idade é boa para que as pessoas conheçam e tomem cuidados sobre as doenças sexualmente transmissíveis”.Valéria Alvarenga Anício, a enfermeira que ministrou a palestra, falou sobre cada doença, bem como descreveu os sintomas, como prevenir e tratá-las. Questionada sobre o exame preventivo, para quem não tem mais vida sexual, Valéria explicou que “o exame deve ser realizado sempre, uma vez que a doença pode ter sido contraída no passado, quando a pessoa ainda tinha uma vida sexual ativa. Há doenças que podem demorar vários anos para se manifestar”, ressaltou.O CQV é uma ONG fundada em junho do ano passado com o objetivo de proporcionar uma melhor qualidade de vida para a comunidade. A organização já está inserida no Conselho Estadual do Idoso de Minas Gerais e, atualmente, está com um projeto de Ginástica Localizada e Dança Sênior em andamento. Para outras informações, basta comparecer ao escritório do CQV, que funciona na sala 19, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Ipatinga, avenida Fernando de Noronha, 90, bairro Areal, ou pelo telefone 3829-6635.

Ou comparecer à sede do GASP – Av. Selim José de Sales, 1264 Bethânia Ipatinga
Blog = http://ppgasp.blogspot.com

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Programa Nacional de DST/Aids lança Nota Técnica sobre vacina de febre amarela para soropositivos

No início da noite de segunda-feira (14) o Programa Nacional de DST/Aids (PN) lançou uma nota técnica sobre a vacina de febre amarela em soropositivos. Uma das principais recomendações do documento é que o paciente deve tomar a dose contra a doença se tiver com contagem CD4 acima de 200 células por mm³ e assintomático para a Aids.
O texto do PN afirma que a vacina “não seja administrada em pacientes com HIV que estejam sintomáticos, independente da contagem de Linfócitos CD4+”. Mesmo assim, a administração deve ser avaliada antes por um médico sobre o risco-benefício para o portador do HIV. Confira esta e outras recomendações no documento, a seguir.
Nota Técnica nº 05/08
Assunto: Orientações sobre o uso da vacina contra Febre Amarela em pessoas que vivem com HIV e doentes de Aids
1 – Indivíduos com deficiência imunológica associada ao HIV têm risco mais elevado de desenvolver complicações após administração da vacina contra Febre Amarela (complicações pós-vacinais), assim como podem apresentar resposta imunológica protetora menos consistente do que a população geral.
2 - A vacina contra Febre Amarela é constituída de vírus atenuado. Sua administração em pessoas infectadas pelo HIV deve ser condicionada à avaliação médica do risco-benefício para o paciente.
3 - Conforme o comunicado emitido em 11 de janeiro de 2008 pelo Ministério da Saúde – “Mortes de macacos e a prevenção de febre amarela no Brasil, 2007 e 2008” a vacinação para a Febre Amarela está sendo intensificada nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal e indicada para as pessoas que se deslocaram para todos os estados e municípios do Maranhão e Minas Gerais, para os municípios localizados aos sul do Piauí, oeste e sul da Bahia, norte do Espírito Santo, noroeste de São Paulo e oeste dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
4 – O comunicado supracitado contra-indica a administração da vacina para pessoas com imunodeficiência grave associada ao HIV. Complementarmente, “Recomendações para o Tratamento Anti-retroviral em Adultos 2008”, indicam que a vacina contra a febre amarela pode ser recomendada para pessoas que vivem com o HIV, sempre levando-se em consideração a condição imunológica do paciente e o risco de transmissão definido pela sua situação epidemiológica local, podendo ser indicada para pacientes assintomáticos que tenham contagem de Linfócitos T CD4+ células/mm³ maior ou igual a 200 células/mm³.
5 – Recomenda-se que a vacina contra Febre Amarela não seja administrada em pacientes com HIV que estejam sintomáticos, independente da contagem de Linfócitos CD4+ , e em pacientes assintomáticos que apresentam contagem de Linfócitos CD4+ inferior a 200 células/mm³ (imunodeficiência grave). Nesses casos, deve-se adiar a administração da vacina até que um grau satisfatório de reconstituição imune seja obtido com o uso de terapia anti-retroviral, proporcionando melhora na resposta vacinal e redução no risco de complicações pós-vacinais.
6 – Ressalta-se que a administração de vacinas em pessoas que vivem com HIV, incluindo a vacina contra Febre Amarela, acarreta falsa e transitória elevação de carga viral sangüínea e falsa transitória queda na contagem de Linfócitos T-CD4+. Recomendamos, portanto, que os pacientes evitem coletar exames de carga viral do HIV e contagem de Linfócitos T-CD4+ nas quatros semanas subseqüentes à administração de qualquer vacina.
Brasília, 14 de janeiro de 2008
Orival Silva Silveira
Fonte: Programa Nacional de DST/Aids
http://www.saude.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/noticias/i16principal.asp?pagina=/ssaude/noticias/2008/0801/I16080116prog.htm

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

CEN AIDS completa dez anos

06.10.2008

O Conselho Empresarial Nacional para Prevenção ao HIV e Aids (CEN AIDS) completa, em 2008, dez anos. A organização, que reúne empresas reconhecidas internacionalmente por iniciativas de promoção da saúde e prevenção da infecção nos locais de trabalho, marcou a entrada do setor empresarial na resposta brasileira à epidemia de aids. Atualmente, 16 empresas e instituições formam o conselho. Um dos grandes desafios hoje é agregar um número maior de associadas com interesse em implantar programas de prevenção para seus funcionários.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que 36,5 milhões de pessoas com HIV e aids desenvolvam alguma atividade produtiva. A perda acumulativa de força de trabalho irá alcançar, segundo a organização, 48 milhões de homens e mulheres em 2010 e outros 74 milhões em 2015. Por isso a importância de se pensar a prevenção também no ambiente laboral.

“A parceria exitosa do Programa Nacional de DST e Aids com corporações de diversos setores tornou-se um dos pilares de nossa resposta à epidemia”, afirma a diretora do programa, Mariângela Simão. Os dez anos do CEN AIDS – destaca ela – são exemplo de sucesso do engajamento de organizações empresariais no estímulo e fortalecimento da responsabilidade social das empresas na área de prevenção às DST e aids.

Na opinião do presidente do conselho, Murilo Alves Moreira, o sucesso da atuação do CEN AIDS pode ser mensurado pelo interesse de outros países no trabalho realizado nos últimos anos. "Executivos da África e da América do Sul, além da Rússia, Espanha, Índia e até Estados Unidos já se interessaram nos programas que são desenvolvidos aqui e na nossa capacidade de mobilização junto à sociedade como um todo", conta Moreira.

Com o intuito de trocar experiências com outras nações da América Latina e do Caribe que o conselho realizará, nos dias 6 e 7 de outubro, uma oficina com a participação de representantes do México, Jamaica, Belize, Guiana, Guatemala, Brasil, entre outros.

Na noite do dia 7, haverá a entrega do Prêmio Nacional CEN AIDS no Mundo do Trabalho, um incentivo às empresas que investem em ações preventivas. São quatro categorias: micro (até 19 trabalhadores), pequenas (de 20 até 99), médias (de 100 até 499) e grandes (acima de 500 trabalhadores). Confira os ganhadores no site www.aids.gov.br.


Mais informações à imprensaCEN AIDS
tel.: (11) 3966 0413

Ministério da Saúde Programa Nacional de DST e AidsAssessoria de ImprensaTel: (61) 3448-8088/ 8100/ 8106/ 8090E-mail: imprensa@aids.gov.brSite: www.aids.gov.br

Assessoria de Imprensa
Programa Nacional de DST e Aids
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