quinta-feira, 31 de julho de 2008

Incidência de Aids na Região é Preocupante

Moisés lembra que muitas pessoas contraem o HIV na adolescência e só descobrem na fase adulta.

IPATINGA - O Programa Conjunto das Nações Unidas para a Aids no Brasil divulgou nesta terça-feira, 29, um estudo mostrando que houve 2,7 milhões de novos casos da doença no mundo em 2007. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou em média 600 mil pessoas portadoras do vírus HIV. O levantamento da ONU aponta que cerca de 2 milhões de pessoas morreram de Aids no ano passado em todo o mundo, a maioria adultos. A estimativa é que 7.400 pessoas sejam infectadas diariamente pela Aids no planeta e 45% delas têm entre 15 e 24 anos. O alto número de pessoas infectadas com o vírus HIV na região também é preocupante. Dados fornecidos pelo Grupo de Apoio ao Soropositivo do Vale do Aço (Gasp) e pelo Programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids da Administração Municipal, que acolhe portadores de HIV de toda a região, constatam o elevado índice de contaminação. Atualmente, o Programa Municipal DST/Aids acompanha 430 portadores notificados. Deste total, 307 são de Ipatinga. Dos 430 notificados, 176 são mulheres e 254 são homens. “Várias pessoas da região nos procuram para fazer tratamento conosco, incluindo de Belo Horizonte. Ipatinga tem o maior número de casos porque é o município mais populoso da região (Ipatinga tem cerca de 238 mil habitantes, segundo o IBGE)”, justifica Ilrisnett de Souza Resende, coordenadora do programa. A julgar pelas considerações de Moisés Correia, diretor do Gasp Vale do Aço, os governos têm que intensificar as campanhas de prevenção às DSTs. Afinal, segundo Moisés, o Vale do Aço tem cerca de 5 mil pessoas que não sabem que estão infectadas com o vírus HIV. “É um número preocupante, mas infelizmente reflete a realidade. Não há diminuição nos gráficos que apontam o levantamento de portadores do HIV. O que precisa ser feito é estimular as pessoas à prevenção, bem como incentivar os que não praticam sexo seguro a procurar uma unidade básica de saúde ou hospital para fazer o teste de HIV. Isso é importante, pois os soropositivos que descobrem que contraíram o vírus precocemente têm mais sucesso no tratamento”, ressalta Moisés. JuventudeMoisés Correia observa que a maior parte dos casos de notificação de Aids ocorre na faixa etária de 25 a 35 anos. Porém, muitas pessoas só descobrem que estão doentes oito ou dez anos após contraírem o HIV. “É alarmante o número de pessoas que contraem o vírus na adolescência ou juventude. Entretanto, ficam com receio de realizar exame mesmo praticando sexo sem preservativo. Os gráficos apontam que a maior parte dos infectados é composta por adultos, mas as estatísticas não expõem exatamente a realidade no diz respeito à faixa etária, haja vista o grande número de jovens que descobrem estar com Aids tempos mais tarde”, diz o diretor do Gasp.Programa Nascer inibe casos de bebês com AidsDesde 2003, a Unidade Integrada de Saúde (UISA), situada no bairro Cidade Nobre, realiza o Projeto Nascer, que presta assistência às mães portadoras do vírus HIV e seus bebês. Segundo Ilrisnett de Souza Resende, coordenadora do Programa Municipal DST/Aids, que funciona na UISA, desde o início do projeto nasceram 60 crianças de mães soropositivas, mas nenhuma delas portava o vírus do HIV. “Por meio do Projeto Nascer, fazemos o acompanhamento da criança até ela completar um ano e oito meses. Fornecemos leite até seis meses, já que a mãe não pode amamentar. Além disso, pediatras da rede pública acompanham os bebês assistidos pelo projeto”, diz Ilrisnett, frisando a importância de as gestantes realizarem exame de HIV (conhecido também como teste de Elisa). “É imprescindível que a gestante faça o exame no pré-natal, pois se detectarmos o vírus na mãe é possível fazer o tratamento nela para que o vírus não passe para o bebê”, salienta. A UISA funciona na avenida Monteiro Lobato, 826, bairro Cidade Nobre. A partir das 12h30 são feitos testes de HIV gratuitamente. O telefone de contato é 3829-8585 ou 3829-8567. A UISA também fornece preservativos gratuitos. Ilrisnett reforça a necessidade de tratamento precoce em caso de se contrair o HIV. “Se a pessoa detectar precocemente a doença, a gente tem condições de garantir a qualidade de vida dela, controlando suas defesas e os vírus, para evitar que a pessoa desenvolva a Aids, que na verdade é uma síndrome de várias doenças”, alerta. O programa de tratamento e prevenção de DST e Aids na UISA inclui exame, diagnóstico, medicação e informação.
Bruno Jackson - Jornal Diário do Aço - Ipatinga - 30-7-08 - 4ª feira

terça-feira, 29 de julho de 2008

segunda-feira, 28 de julho de 2008

GeeeeeeeeNTeee, Feijoada!!!!!!!

Pode também fazer depósito no Banco Real
Agência 0931
Conta 4000334

Fotos de ARAÇUAÍ, DIAMANTINA e CAPELINHA




Palestra e Oficinas nas cidades de:
Acima - Araçuaí = oficinantes no jogo (ou dinâmica) Vampiro de Strasburgo.
Meio - Diamantina = Rubem entrando para contar uma estória.
Última - Capelinha = Parte do público na Palestra ministrada por Moisés Correia.

sábado, 26 de julho de 2008

FEIJOADA, GENTE!!

O GASP
está promovendo uma Feijoada Beneficente para arrecadar fundos.
Ajude-nos a ajudar fazendo uma doação:
Banco Real – agência 0931 – conta 4000334

Outra coisinha, a feijoada será dia 10 de agosto, mês do bom gosto.
Maiores informações pelo blog ou pelo número 31-3822-4565

sexta-feira, 25 de julho de 2008

RELATÓRIO em CAPELINHA



27 a 29 de junho:
Moisés Correia, Rubem e o motorista (Morais) saíram 14h de Ipatinga rumo a Capelinha e durante o percurso foi tocado do início ao fim “aberrações sertanojos”. Já na cidade de Capelinha foram o grupo 14 Bis e Marcos Viana tocaram encerrando o “2º JequiSabor”. Um diferencial do evento é o compromisso que os concorrentes assumem de recolher doações de livros e revistas para doarem à Biblioteca Pública do município.



A população é, aparentemente, extremamente homofóbica.


Seus moradores são muito interessados no bem estar de toda a população.


O grupo chegou à cidade às 19:10h e foi direto para a Palestra que aconteceu na Praça de Esporte. Depois se encaminhou para o hotel (Catuaí) e só então foi jantar. As oficinas também aconteceram na Praça de Esporte.


Palestra – 6ª feira – 19:30h:
Participaram cinqüenta e nove pessoas, entre profissionais da saúde, educadores, estudantes, funcionários da APAE. Moisés falou sobre dst, aids e sexualidade. Uma enfermeira contestou minha afirmação de que “vacina contra hepatite se tomar outra dose durante seu período de imunização infecta o vacinado com o vírus”.
Dentre os participantes estava a cidadã mais ilustre do município: a “cachorra Convertida”. Cadela viralata que não perde nenhum evento, seja qual for, para que público for. Convertida já apareceu inúmeras vezes na tv e uma, vez, ao ser envenenada, toda a população fez corrente de oração e pagou médicos para tratarem dela. Dizem que quando ela visita uma casa é sinal que em poucos dias alguém lá vai morrer. E assim acontece. Dizem também que ela nunca teve filhotes, prova, talvez, de sua pureza...

Palavras que aprendemos em Capelinha: Discojuminância = (batendo palmas violentamente) divergência de opniões. E também PR = papo ruim.

Oficinas: Foi utilizada muitas dinâmicas e eslaides para explicações dos assuntos. Participaram profissionais da saúde, educadores, grupos de jovens e funcionários da APAE. Na cidade vizinha, Água Boa, é grande a quantidade de mães solteiras.

Sexualidade – sábado – 08 às 12 horas: Participaram 19 pessoas. Foi pedido aos participantes que escrevessem numa folha o que esperam da oficina e a colassem na parede. Moisés conduziu as dinâmicas “A visita do ET” e “Por que tanta Diferença?” e ministrou aula sobre “Sexualidade”. Houve forte discussão sobre sexualidade, traumas e fetiche e os participantes demonstraram ficarem confusos sobre um tema e outro, qual é um e qual é outro. Também surgiu assunto sobre “crianças verem cachorros ‘transando’ e que se perguntarem a elas o que sentem com a cena, a maioria se sente desconfortável.

Dst/hepatite B – sábado – 14 às 18 horas: Participaram 19 pessoas. Não aconteceu a oficina sobre hepatite. Moisés continuou o tema da manhã falando sobre gravidez precoce, conduziu a dinâmica “Rótulos” e proferiu aulas sobre “Dst”. Rubem, com seu figurino de Contador de Estórias, contou a Estória da Libélula que, em resumo, fala sobre “Não se deixa para amanhã o que pode ser realizado agora”.

Hiv/aids – domingo – 08 às 14 horas: Participaram 20 pessoas. Rubem, com seu figurino de Contador de Estórias, contou a Estória do Alfaiate que interage bastante com os ouvintes e, em resumo, fala sobre “Não se deve ficar preocupado com os outros, pois ‘as pessoas olham e falam’, ‘observam e comentam’.” Moisés conduziu as dinâmicas, “Contatos Pessoais”, “O Que Jogo Fora” e “Imaginário da AIDS” [Interessante, nas três cidades (Araçuaí, Diamantina e Capelinha) as mães com mais de um filho sempre justificam a escolha dizendo colocá-lo como representando todos os outros]. Moisés proferiu também aulas sobre “Aids”. A seguir alguns pontos discutidos durante a oficina: Médico com hiv tem ou não que avisar seus pacientes? A conclusão foi, claro, que não. Médico pode ou não avisar às pessoas que algum paciente seu tem hiv? Só em três casos: se tem comportamento de risco para outras pessoas; para outro médico envolvido no caso; por ordem judicial. Há na cidade um casal sorodiscordante. Eles “transam” sem o uso de camisinha e o marido não contrai o vírus. Por quê? Provavelmente porque ele tem uma “falha” nas células de defesa. Caso semelhante, talvez, a sete profissionais do sexo na África, que não contraem o vírus. E todos os seus clientes são doentes de aids. Pode-se criticar alguém por sua religião proibir determinado tratamento se ela tem seus argumentos e convicção de que existem coisas mais importantes que a vida? Aconteceu um caso de uma pessoa ter sido “eleita” membro de determinado conselho sem que ela própria soubesse disso.

Sobre a avaliação: Tema – 03 acharam bom; e 16 acharam ótimas. Metodologia – 19 acharam ótima. Materiais usados – 07 acharam bons e 12, ótimos. Equipe – 03 acharam boa e 16, ótima. Auto aproveitamento – 11 acharam bom e 08, ótimo. Tempo – 08, bom; e 11 achou ótimo. Espaço – 09 acharam ótimo e 10 acharam bom. Algumas pessoas desejaram mais treinamentos com o mesmo nível. Algumas pediram mais tempo e mais público nas oficinas. Outras disseram que dúvidas foram tiradas.

RELATÓRIO em DIAMANTINA


28-3-08
Moisés Correia e eu viajamos de carro até Diamantina para reunião com representantes das cidades de Araçuaí, Capelinha e a própria Diamantina. Só não compareceu ninguém de Araçuaí. Participaram além de nós dois, duas pessoas de Capelinha e quatorze de Diamantina. E o objetivo da viagem foi que elas estavam demorando a nos responder, apesar de estarmos tentando dialogar tem dois meses.

Assuntos conversados:
Ninguém precisará desembolsar nenhum valor, pois todos os custos são por conta do Projeto. O que cada cidade terá que cuidar é em arranjar o lugar para as Oficinas (mais ou menos 25 pessoas). Cada Oficina terá 04 horas (doze no total); arranjar lugar para a Palestra (mais ou menos 100 pessoas), com mais ou menos 2 horas. Quem participar de 80% das oficinas terá certificado. A maior dúvida do pessoal foi o que acontecerá depois das oficinas; se vai ter continuidade ou se “simplesmente vamos embora”? E foi deixado claro que não os abandona-remos, que daremos continuidade.


06-08\6\08
Sexta-feira – Palestra: Participaram cento e uma (101) pessoas, a maioria estudantes do curso médio, na Escola xxxxxxxxx, mais conhecida como “Escola Normal”. Aconteceu um atraso de trinta minutos devido a falta de estrutura do espaço reservado ao Projeto. Uma jovem aparentando está na faixa dos vinte anos retirou-se exclamando “É para isso que saí da sala de aula” por se sentir ofendida com a explicação sobre a resistência da camisinha e a importância de seu uso. A grande maioria, porém, demonstrou profunda atenção na palestra e algumas pessoas, principalmente um rapaz e mais ainda uma senhora, ambos de nome Tiago e Consolação, tiveram participação ativa na Palestra aceitando servirem como modelos e respondendo as perguntas lançadas pelo coordenador do Projeto Prevenção Positiva e palestrante.


Oficinas: A maioria dos participantes eram universitários. Participou também a Coordenadora do Programa dst\aids do município – Anne M. Batista. O motorista – Morais – ganhou dos oficinantes o apelido de “Severino”, por ser “pau pra toda obra”, como a personagem homônima de um programa de humor onde um porteiro é sempre chamado para substituir nos ensaios de uma gravação televisa algum objeto faltante. Foi entregue pelo Coordenador do Projeto um pacote com alguns livros e um cd com o conteúdo de todas as aulas das Oficinas e da Palestra à Coordenadoria dst\aids de Diamantina para uso de toda a população.


Sábado
Gravidez Precoce e Sexualidade: Participaram vinte e cinco (25) pessoas. O Coordenador do Projeto Prevenção Positiva – Moisés Correia – começou a oficina apresentado a si, ao Monitor Rubem Leite e o Motorista. Depois, para que todos se conhecem, ministrou a dinâmica onde, em duplas, falaram sobre si e o parceiro pesquisaria figuras em jornais e revistas colando-as em cartolina para explicar para todo o grupo quem era seu parceiro. Depois conduziu uma aula falando sobre a sexualidade humana. O Monitor Rubem Leite, que é também Contador de Estória, contou a Estória do Alfaiate, que é bastante interativa. Aconteceu intervalo para lanche e depois Moisés deu sua segunda aula falando sobre a sexualidade e gravidez dos adolescentes. Conduziu a dinâmica Visita do ET, onde eles visitam a Terra para pesquisar nossa sexualidade, uns jornalistas os recebem para fazer uma matéria e um político manda um assessor para acompanhar o que está acontecendo. Objetivo: Fazer as pessoas pensarem nos preconceitos e dúvidas mais comuns. Uma pessoa questionou “Como equiparar os gêneros et’s com os gêneros humanos”. Foi dado um questionário sobre dst para a equipe saber que pontos deverão ser mais abordados na próxima oficina. E as dúvidas mais comuns foram se o hiv pode ou não ser transmitido pelo beijo e confusão entre sintomas da sífilis com cancro mole.


Dst\hiv: Participaram vinte e sete (27) pessoas. O Coordenador Moisés proferiu aula sobre as dst’s e depois conduziu a dinâmica Rótulos, onde prega um papel nas costas dos participantes sem contudo eles saberem o que está escrito. Por exemplo: “Puta”, “Veado”, “Aidético” e etc. E os demais ao passar ao ler o que está escrito nas costas dos companheiros devem reagir como agiria tal pessoa. Exemplo: Ao ler “Veado” imita-se os trejeitos. Objetivo: Refletir sobre o peso dos rótulos. O Monitor Rubem ministrou aula sobre as hepatites A, C e principalmente, B. Moisés conduziu a dinâmica “Por que tanta diferença?” que discute as visões que se tem do sexo oposto, e encerrou o dia com debate sobre sexualidade, hepatite e outras dst’s.


Domingo – hiv\aids: Participaram vinte e duas (22) pessoas:
O Coordenador do Projeto iniciou a oficina com Palestra sobre hiv e ministrou a dinâmica “Cartão de Contatos”. Aconteceu um intervalo e retornarmos com a dinâmica “da bala”. Após, o Monitor e Contador de Estória Rubem contou a Estória da Libélula, que muito emocionou os oficinantes. O Coordenador conduziu a seguir duas dinâmicas e uma avaliação sobre o trabalho da equipe do Projeto Prevenção Positiva. A Primeira dinâmica consistiu em colocar algumas afirmativas em uns poucos balões, depois as pessoas tentariam estourar todos os balões, quem conseguir pegar a afirmativa, deverá conservá-la. No salão as afirmativas foram lidas e discutidas, retirando todas as dúvidas dos presentes. A segunda, Imaginário da Aids” foi preencher num papel algumas perguntas sobre o que faria se alguém importante para si contraísse aids. E quanto a avaliação: ver abaixo.


Sobre a avaliação: Tema – 01 achou ruim; 08 acharam bom; e 13 acharam ótimas. Metodologia – 02 acharam boa e 20 acharam ótima. Materiais usados – 06 acharam bons e 16, ótimos. Equipe – 08 acharam boa e 14, ótima. Auto aproveitamento – 10 acharam bom e 12, ótimo. Tempo – 01 achou pouco; 10, bom; e 11 achou ótimo. Espaço – 10 acharam ótimo e 12 acharam bom. Algumas pessoas sentiram que a equipe foi pouco teórica e que precisa se atualizar mais, assim como abordar mais outras dst’s; e ensinar como palestrar para diferentes faixas etárias e diversos graus de escolaridade.

RELATÓRIO em ARAÇUAÍ



25 a 27 de abril de 2008
Moisés Correia, Rubem e o motorista (Morais) saíram 11h de Ipatinga rumo a Araçuaí e durante o percurso foi visto muitas coisas pitorescas, como por exemplo, “filosofia de caminhoneiro”: “É fácil falar de mim, difícil é ser igual a mim” ou “Faço o que posso, Deus me dá o que mereço”. Margeando determinado trecho da estrada, por cerca de 100m, os viajantes se encantaram com inúmeros trabalhos artesanais em barro, como namoradeiras e outros enfeites, panelas e bonecas feitas com cabaça. Já na cidade de Araçuaí foram vistos alguns estabelecimentos comerciais também pitorescos, como o “Salão da Nega”, cuja figura na placa era de uma loira e “Nóstravamos Bar”. A cidade de Araçuaí não é bonita, mas seus moradores são muitos simpáticos, bonitos e interessados no bem estar de toda a população. Outra coisa que encantou o grupo na cidade foi a diversidade de manifestação cultural, como o Grupo de Teatro Ícaros do Vale, que tem dez anos; Chique-chique Coral de Senhores; Luz da Lua, que trabalha com apresentação de cinema e outras artes; Banco do Livro, que empresta e troca livros. Um dos moradores da cidade disse a Rubem que sua fundadora foi uma prostituta que ali montou seu bordel e ao seu redor foi surgindo o município.

Chegamos à cidade às 18:30h e nos hospedamos no hotel Pousada Tropical, que fica num ponto estratégico, perto da rodoviária, da Policlínica, do “Alto Mercado”, da Secretaria de Saúde, do local onde ministramos a Palestra e as Oficinas.

Palestra – 6ª feira – 19:30h: Participaram 33 pessoas, entre portadores do vírus do hiv, profissionais da saúde, educadores, estudantes, homossexuais, profissionais do sexo, grupos de mulheres. Moisés falou sobre dst, aids e sexualidade.

Oficinas: Foi utilizada muitas dinâmicas e eslaides para explicações dos assuntos. Participaram profissionais da saúde, educadores e grupos de mulheres.

Sexualidade – sábado – 08 às 12 horas: Participaram 09 pessoas. Rubem, com seu figurino de Contador de Estórias, contou a Estória da Libélula que, em resumo, fala sobre “Não se deixa para amanhã o que pode ser realizado agora”. Moisés conduziu as dinâmicas “A visita do ET” e “Por que tanta Diferença?” e ministrou aulas sobre “Sexualidade” e “Gravidez e dst”.


Dst/hepatite B – sábado – 14 às 18 horas: Participaram 07 pessoas. Rubem conduziu a dinâmica “O Vampiro de Estrasburgo” e ministrou aula sobre “Hepatite”, onde falou das hepatites A, B e C. Moisés conduziu as dinâmicas “Zip-Zap-Zop” e “Rótulos” e proferiu aulas sobre “Dst” e concluiu a aula sobre “Sexualidade”.


Hiv/aids – domingo – 08 às 12 horas: Participaram 11 pessoas. Rubem, com seu figurino de Contador de Estórias, contou a Estória do Alfaiate que interage bastante com os ouvintes e, em resumo, fala sobre “Não se deve ficar preocupado com os outros, pois ‘as pessoas olham e falam’, ‘observam e comentam’.” Moisés conduziu as dinâmicas “Cochicho”, “Contatos Pessoais” e “Imaginário da AIDS” e proferiu aulas sobre “Aids”. Os oficineiros deram bastante ênfase ao fato da emoção ser mais importante que a razão para convencer as pessoas a se protegerem das dst’s, aids e qualquer outra coisa. Pois não basta saber sobre a aids, por exemplo, se o indivíduo se sente inatingível ele não se protegerá. Ou não bastam as pessoas com que estivemos trabalhando, por exemplo, saberem sobre aids, se não se sentirem responsáveis pela comunidade pouco farão por ela.

Moisés e Rubem estão muito contentes com Morais (o motorista), pois ele não apenas cumpre seu trabalho como participa ativamente das oficinas.

feijoada

O GASP
está promovendo uma Feijoada Beneficente para arrecadar fundos.
Ajude-nos a ajudar fazendo uma doação:
Banco Real – agência 0931 – conta 4000334

Projeto PP



O GASP desenvolve o Projeto PREVENÇÃO POSITIVA.

A partir de 2005 o artista Rubem Leite vem trabalhando teatro com adolescentes no PPP. Eis alguns pontos interessantes:

2005 - Foi ministrada uma iniciação teatral para duas turmas, preparando-os corparalmente, perceção de si e do ambiente; preparar voz. Até que após alguns meses experimentamos a criação de dois esquetes.

2006 - Com a saída de alguns integrantes das duas turmas do ano anterior eles se tornaram um grupo só. Em paralelo uma nova turma de novatos foi criada. Também foram criadas duas esquetes.

2007 e 2008 - Aconteceu forte mudança no Projeto perdendo seu caráter artístico para se tornar multiplicadores de informações sobre dst\aids.
O presente trabalho do Projeto Prevenção Positica consiste em palestras e oficinas sobre:
Gravidez Precoce (na adolescência); dst\hepatite; hiv\aids.

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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Prevenção Positiva, a filha do GASP


Origem do GASP:
Foram das reuniões entre portadores do hiv, amigos, terapeutas, familiares e alguns profissionais da saúde que começou a luta por respeito e melhores condições de vida para os portadores do vírus.
Quem somos:
Visão:
O GASP pretende ser um centro de referência no trabalho das questões das dst/aids de forma integrada e relacionada com a área da saúde, educação e cultura, buscando controlar a epidemia e a diminuir o estigma da doença.
Missão:
O GASP tem por missão assegurar uma melhor qualidade de vida dos portadores de hiv/aids e familiares e também oferecer serviços de qualidade na área de prevenção da epidemia. Respeitar a diversidade humana, valorizar o trabalho em parceria, elo entre os diversos segmentos sociais e o resgate da cidadania. Acreditando no poder transformador do ser humano.